Questões de ofensa

As imagens acima colocadas referem-se à recente campanha publicitária de um produto denominado «Skinny Milk», propriedade da Parmalat australiana, com o título de Skinny Bitch — «Cabra Magra». O motivo da minha atenção, e posterior realce aqui no Diário, foi o tremendo hype negativo que os seus outdoors causaram, entre públicos feminino e masculino.

Segundo a BCM, empresa responsável pelo desenvolvimento da estratégia de comunicação do produto, pretendeu-se transmitir a ideia de que os consumidores de leite magro são motivados à compra pelo desejo de perda de peso e subsequente melhoria de imagem. Mas esse desejo foi acompanhado pela mensagem de que aparentar um visual tão perfeito é praticamente irrealista e inatingível.

Apesar das boas intenções, as reacções aos textos companheiros das imagens (em tradução livre, o primeiro lê «Aposto que ela não tem personalidade» e o segundo diz «Maldita genética») caiu mal junto de alguns dos actuais e potenciais consumidores, que tomaram os slogans como um ataque físico e psicológico às suas pessoas.

A campanha, pelo que tenho lido, continua a circular. Só me resta lançar o repto: julguem por vós mesmos...

Fonte: Snopes.com

Curiosidade da semana

A fotografia acima colocada refere-se à decoração da casa-de-banho do hotel Sofitel Queenstown, na Nova Zelândia.

Pensado com o intuito de atrair clientes ao local, e não obstante o teor atrevido da brincadeira, certo é que a iniciativa superou as expectativas da gerência, já que a casa-de-banho é a sala mais popular do hotel. Até ao momento, só foram registadas algumas queixas, sobretudo por parte de alguns grupos religiosos e um ou outro hóspede mais incauto.

Com tanta popularidade, o gerente Mark Wilkinson já confessou: «Estou sob grande pressão para não fazer nada semelhante na casa-de-banho das senhoras». Não admira...

Fonte: Snopes.com

Banda Desenhada

Uma das melhores sagas de BD vai conhecer, já no próximo mês, um novo capítulo. SKY DOLL, por Alessandro Barbucci e Barbara Canepa, animou de forma incisiva, desde 2002, o panorama das graphic novels europeu, assim como reacendeu a minha paixão pela nona arte. E passados três anos, eis que se anuncia o lançamento no mercado de (no original) «La Ville Blanche», continuando o que já fora revelado em «A Cidade Amarela» e «Aqua».

Mal posso esperar... contudo, e para já, é possível espreitar o que a Internet nos vai fornecendo.

Music

Quem disse que as melhores letras de música têm de ser as mais complexas e intricadas?

Nos tempos que correm, ando viciado (sim, esta é a palavra certa) pelo single retirado do mais recente álbum dos The Gift, «AM/FM», intitulado Music.
Estou viciado na harmonia sonora da faixa.
Estou viciado no ambiente melancólico da composição.
Estou viciado na simplicidade da poesia da música, que aqui partilho convosco:

I’m doing it for music,
I’m doing it for love,
I’m doing it for everyone around me, and
I try to be the only one
With this melody in my head,
But I think I hear this song somewhere.

Because I’m doing it for music and
I’m doing this for love,
I guess I’m doing it for everyone around me.

Sempre fui grande adepto da sonoridade dos The Gift, mesmo na época em que ainda lutavam para sair da sombra com «Digital Atmosphere», afirmando que este é o único agrupamento português com "raça" e talento para se lançar numa carreira internacional. Demos graças ao excelente trabalho de Nuno Gonçalves, o compositor oficial da banda — para quando a sua solicitação em grandes projectos nacionais?

Sem comentários

De entre tudo o que se falou e noticiou na semana que agora finda, a novidade que mais me chamou a atenção foi o anúncio, pela PSP, de que irão colocar bonecos, em tamanho real, de agentes da polícia em locais onde a sinistralidade automóvel é mais persistente, de modo a reduzir as mortes na estrada. Inclusive, esses bonecos irão estar acompanhados de radares para medir a velocidade dos veículos.

De facto, anunciando esta decisão da forma como anunciam, as coisas vão mesmo mudar. Já estou a imaginar os condutores: "Olha, é só o boneco da PSP. Podemos continuar a 100 km/h, já que o radar detecta mas não há UM ÚNICO polícia de carne e osso por perto...".

Santa paciência...

Os melhores videoclips de sempre?

Para mim, SIM, e são propriedade do mais aclamado conjunto de techno do momento, os The Chemical Brothers. Todos se devem lembrar de Hey Boy Hey Girl, Let Forever Be (o qual pode ser visto na íntegra aqui) ou o mais recente Galvanized.

Os videoclips, que facilmente poderão ser encontrados na Internet, são autênticas obras de arte visuais, cujas imagens possuem o condão de se "colarem" à nossa memória durante muitos e muitos dias — tudo graças à sua radical originalidade. Aliás, sejamos honestos: os videoclips de 50 Cent, de Mariah Carey, de Eminem e da Madonna são engraçados, mas soam-se sempre a «Onde é que eu já vi isto antes?»...

História

Já não é a primeira vez que, num acesso de falta de imaginação, preencho este espaço com referências históricas pouco conhecidas do público em geral. Normalmente, essas referências são suscitadas pela data do dia de escrita do post.

Contudo, o item de hoje é, na minha opinião, a mais importante de todas as que já foram citadas: a 13 de Novembro de 1990, surgiu a primeira página de Internet. A World Wide Web Project enunciava, então, os propósitos desta gigantesca rede de informação mundial, provavelmente longe de imaginar no "monstro" que estavam a criar.

O nome do criador (ou criadores) não se encontra na página, mas para ele(s), os meus sinceros parabéns.

E se...

...propormos mudar o nome da nossa cidade, de Ponta Delgada para Ponta Esburacada?

Com a quantidade de obras que se têm aberto e as que se irão realizar (o alargamento da avenida marginal, o parque de estacionamento subterrâneo, o empreendimento Portas do Mar, até o asfalto da Rua da Juventude, sita ao Parque Atlântico, cedeu e há mais de uma semana que está à espera de conserto), aqui está uma proposta bastante construtiva...

Sobre o dia de hoje...

Há dias em que resolvem soltar as rédeas do Diabo... E hoje nem me valeu o São Martinho!

Para quem trabalha em departamentos comerciais, seja de uma pequena, média ou grande empresa, as dificuldades somam-se e revelam-se com variada gama de facetas, sem olhar a credos, raças ou sexo. Hoje, lá no paraíso das Broncas em Catadupa, alguém lembrou-se de mim...

Logo pela manhã, o meu PC resolveu "engripar". Uma janela persistente e irritante, daquelas que só os "engenheiros" da Microsoft se recordariam de inventar, teimava em informar-me que havia um problema denominado «Out of Memory: Line 168». What the fuck is that?!. Porque é que esta gente não se exprime em linguagem que todo e qualquer indivíduo compreenda?!
À tarde, foi a vez de receber clientes de nacionalidade chinesa, cheios de motivos de queixa. Racismos ou xenofobias à parte, mas estas pessoas chegam cá e parece que adquirem, em tempo record, os maus hábitos dos portugueses em assinar contratos sem os ler primeiro. E eu que julgava que estes mecos eram tão perfeitinhos e ajuizados...
Assim que saí do emprego, os pés doíam-me, deu-me na tola em apanhar boleia de um Minibus, vulgo "Bertinha", na esperança de ir sem mais inquitações para o "lar, doce lar" — pura ilusão! Para mim, este meio de transporte representa a ferramenta de tortura dos tempos modernos, uma espécie de cadeira eléctrica que, vagarosamente, nos vai fervendo e moendo e arrasando a paciência. Seja pela condução irregular do pseudo-condutor, seja pelo que temos de ouvir pelos pacóvios passageiros que teimam fazer os outros ficar ao corrente das suas vidas, não há escapatória possível...

E porque o mundo não é perfeito, alguém tinha de levar com estas aviltantes palavras. Pena que tenha sido a blogosfera, mas por algum lado esta sentimento de exasperação tinha de encontrar saída...