Saturday, December 16, 2006

Antestreia da Semana

O teaser poster de OCEAN'S 13 já foi publicado...



...contudo, ainda não é possível vislumbrar o look de Al Pacino neste filme. Ou seja, é necessário esperar mais uns mesitos.

Friday, December 15, 2006

Ecologia - última hora

Foi hoje devidamente oficializada a extinção, na era moderna, do primeiro mamífero marítimo. Trata-se do Golfinho Branco Chinês, espécie classificada em risco de extinção desde 1979(!), e só era avistado no rio Yangtze, na China.



Segundo os analistas, esta consternadora e preocupante realidade, resultante de causas diversas (desde a construção de barragens, passando pela degradação ambiental da região, até à inevitável caça humana), poderá alastrar-se à restante fauna que popula o rio, nomeadamente a Gaivota Siberiana e o Peixe-Espada Chinês, os quais já apresentam indícios de declínio alarmantes...

Wednesday, December 13, 2006

Actualidade mundial - última hora



O Irão, pela pessoa do seu presidente Mahmoud Ahmadinejad, levou a cabo, segunda-feira passada, uma conferência, com a presença de vários convidados mundiais, sobre o delicado tema do Holocausto. Sobretudo, para provar que o extermínio, sistemático e organizado, de judeus durante a II Guerra Mundial não passa de um mito.

Uma iniciativa que se enquadra na já propagada renúncia iraniana em aceitar o estado de Israel, atacando, deste modo, as mais básicas fundações da sua existência.

A "assombrar" o evento, fica no ar uma ligeira sensação de ambiguidade relativamente às credenciais dos convidados especiais da conferência. A notar: David Luke, ex-líder do Ku Klux Klan, e Georges Thiel, expatriado de França por declarações a negar o Holocausto, são os "nomes de peso", aos quais se somam uma exigente selecção dos oradores: ninguém com eminência académica nem, sequer, credenciais escolares...

A palavra "fanatismo" servirá para caracterizar este panorama?

Tuesday, December 12, 2006

Literatura

AS MENTIRAS DO MARKETING, de Seth Godin



«Godin procura transmitir um conceito de marketing adaptado aos dias de hoje: os profissionais de marketing bem sucedidos não mentem, são contadores de histórias.
Não falam das características de um produto ou mesmo das necessidades reais a que este possa dar resposta. Em vez disso contam as histórias que queremos ouvir, em que escolhemos acreditar e mesmo partilhar com os nossos amigos. E este princípio é válido para todo o tipo de organizações, numa economia em que o leque de escolhas é tão alargado. No seu estio irreverente e bem-humorado, o autor aborda questões importantes para transmitir o essencial da sua mensagem: Uma boa história é a que gera uma satisfação genuína no consumidor. É fonte de lucro e crescimento e é o futuro de uma organização.»


Mais um excelente fascículo da colecção "Sociedade Global" - a mesma responsável pela edição no nosso mercado livreiro de Freakonomics e O Economista Disfarçado -, este As Mentiras do Marketing revela-se cheio de supresas e, ainda mais inusitado, lê-se de uma assentada.

Desde o tema principal aos variados casos que vão sendo relatados durante as suas 176 páginas, As Mentiras do Marketing é uma das melhores propostas da estação, a melhor forma de nos inteirarmos sobre o que nos rodeia. Vem mesmo a calhar, sobretudo na presente época - a saber, o Natal - onde os frutos de extensivas campanhas de Marketing estão bem à vista de todos...

Saturday, December 09, 2006

Jukebox #11

The Ballad of Maxwell Demon, Banda Sonora de VELVET GOLDMINE

Thursday, December 07, 2006

Astronomia - última hora



Novas imagens disponibilizadas hoje ao público, captadas pela NASA, sugerem a existência de pequenos golfos, situados no pólo sul de Marte, onde terá havido água nos últimos sete anos.

Mais informação aqui.

Monday, December 04, 2006

Antestreia da Semana

INLAND EMPIRE, de David Lynch



Lynch... igual a si próprio.

Sunday, December 03, 2006

História - 3 de Dezembro



Em 1967, uma equipa liderada pelo Dr. Christiaan Barnard executa, com êxito, o primeiro transplante de coração. O paciente foi Louis Washkansky, falecendo 18 dias depois da operação devido a complicações do sistema imunitário.

Saturday, November 25, 2006

Jukebox #10

Closer, Nine Inch Nails

Tuesday, November 21, 2006

Efeméride

ROBERT ALTMAN


1925 - 2006

"Filmmaking is a chance to live many lifetimes."

Tuesday, November 14, 2006

HARD CANDY (2006), de David Slade



Será a perversidade um elemento apenas atribuível aos adultos? Podia ser este um interessante ponto de partida para a análise de HARD CANDY, filme-sensação do circuito independente norte-americano do ano transacto (merecedor de destaque no incontornável Festival de Sundance).

Hayley Stark (uma surpreendente Ellen Page, a Kitty Pryde em X-MEN: THE LAST STAND), apesar dos seus escassos 14 anos, demonstra capacidades acima da média da sua faixa etária. Todavia, não dispensa as longas horas passadas em chat rooms. É num destes espaços de conversação virtual que Hayley conhece e enceta amizade com Jeff Kohlver (Patrick Wilson), fotógrafo de moda reconhecido no seu meio. A transição do teclado para o primeiro encontro pessoal sucede num ápice, prevendo-se um relacionamento sincero de ambas as partes, perfeitamente normal, apesar do fosso de idades dos intervenientes. Ou talvez não. Decidida em desmascarar Jeff como pedófilo e predador cibernauta de adolescentes desprevenidas, HARD CANDY torna-nos testemunhas do melhor jogo do gato e do rato cinematográfico deste início de século, totalmente acompanhado por um espelho de aparências que não tardará em estilhaçar...



A premissa é imediatamente denunciada — no mínimo, para os mais informados — pelo título. A expressão hard candy, em calão de Internet, designa "rapariga menor" (1). No básico, o conceito de "Lolita". Contudo, Hayley é tudo menos submissa. A tortura que ela aplica a Jeff, na sua busca pela verdade e justiça, faria corar os colaboradores mais aplicados de Jack Bauer. E não tenhamos dúvidas que essa dor infligida é custosa de ver por duas razões: pelo seu modus operandi e por não ser possível alhearmo-nos do facto de o "torturador" ser uma rapariga de 14 anos. Cada um aguenta até onde pode; se for até ao último frame do filme, os meus parabéns.

HARD CANDY insere-se no ramo do «filme-extremo», muito em voga nos últimos cinco anos. Títulos como IRREVERSÍVEL (2002, Gaspar Noé) ou HOSTEL (2006, Eli Roth) poderão habilitar o espectador para a visão do sofrimento humano, físico e psicológico em cinema. HARD CANDY destaca-se pela introdução de novos elementos a esta química, nomeadamente as posições sociais das personagens e inversão dos papéis malfeitor-vítima.

Estabelecido o argumento — quase capaz de se desenvolver sozinho —, dá-se lugar às preocupações estéticas do filme: trabalho de câmara irrequieto, uso alargado de jump cuts e slow motion, o espaço físico enquanto reflexo das personagens, tudo características de um realizador com larga experiência no campo dos videolips. E estas decisões criativas aplicam-se, que nem uma luva, à experiência de ver HARD CANDY.

Um filme para poucos gostos? Sim, muito provavelmente. Contudo, e quando vivemos numa época de cabotinice cinematográfica, é sempre refrescante cruzarmo-nos com uma história nova.

Jukebox #9

Muse, Supermassive Black Hole

Friday, November 10, 2006

THANK YOU FOR SMOKING (2006), de Jason Reitman



Provavelmente, o feito mais ousado desta sátira, protagonizada pelo cada vez melhor Aaron Eckhart, foi conseguir transformar o homem com o emprego mais desprezível e impopular do mundo numa das personagens mais bem construídas e, sejamos sinceros, simpáticas da presente temporada cinematográfica.



Nick Naylor (Eckhart) ganha a vida ("Faço isto para pagar a hipoteca", afirma ele a certo momento) como o principal porta-voz das grandes tabaqueiras, velando pela boa imagem das mesmas junto da opinião pública e apregoando a liberdade que os americanos têm como garantida para fazerem o que quer que seja - inclusive, o controverso acto de acender um cigarro. Desafiando as campanhas difamatórias de um incorrupto senador (William H. Macy) e procurando sempre inspirar pela positiva o seu único filho (Cameron Bright), Naylor conclui o filme sem nunca perder a sua dignidade e demonstrando o seu melhor atributo profissional: a capacidade de retórica, independentemente do assunto em debate.

Munido do imprescindível charme da criatividade visual e dinâmica narrativa, bem próprios de obras sobre temas delicados, THANK YOU FOR SMOKING olha para o mercado geral dos lobbies, e em particular o do tabaco, com a mesma abordagem que um realizador asiático filma sequências de acção. Despretensiosa e meticulosamente, pois são os pequenos pormenores que transmitem as morais do filme. Embora se refiram as palavras "cigarro" e "doenças respiratórias" de dois em dois minutos, nunca vemos uma personagem a fumar, nem surge a inevitável vítima de cancro da laringe, acamada e arrependida pela primeira vez que comprou um maço de Marlboro. Sintomático, apercebemo-nos de que as personagens mais apelativas são aquelas que defendem os interesses económicos e industriais mais controversos do mundo — o conceito da amizade entre Naylor e os seus congéneres para o álcool e as armas de fogo, auto-intitulados de Esquadrão da Morte, é um achado.



Estes e outros ingredientes são a chave do sucesso de THANK YOU FOR SMOKING, uma sátira ao conservadorismo e fanatismo americanos e, simultaneamente, uma porta aberta para a reflexão sobre o poder social das grandes multinacionais no mundo, incluindo as capazes de chegarem a fazer-nos duvidar dos malefícios do tabaco...

Mais informação no site oficial.

Thursday, October 12, 2006

Wednesday, October 04, 2006

Jukebox #8

The Kills, Good Ones

Wednesday, September 20, 2006

Andrew Niccol: a técnica em vez do humano



Vem este post a propósito de GATTACA (1998), exibido ontem à noite no canal Hollywood, o filme que ainda me faltava ver da curta obra de Andrew Niccol. É, a par de Peter Jackson, o cineasta neo-zelandês mais reconhecido a nível mundial, e ostenta um currículo tão impressionante quanto o seu conterrâneo, partilhando igualmente qualidades tão díspares como maturidade narrativa ou domínio da fantasia em cinema.

Mas apesar de possuir apenas três filmes enquanto cineasta — o acima referido GATTACA, S1MONE (2002) e O SENHOR DA GUERRA(2005) — é já possível definir em Niccol um esquema temático de realização, ou seja, os pontos comuns em cada uma destas películas.


Gattaca

Aspecto principal: todos os seus protagonistas encarnam uma mentira, um segredo ou uma máscara perante a sociedade em que se integram. Em GATTACA, Vincent Freeman (Ethan Hawke), indivíduo de qualidade genética inferior num futuro onde a perfeição do ADN surpassa toda e qualquer qualidade humana, vinga profissionalmente ao recriar-se como Jerome Morrow, "comprando" o código genético do real detentor dessa identidade (Jude Law); S1MONE apresenta-nos um realizador em queda, Viktor Taransky (Al Pacino), que reencontra o caminho do sucesso ao dirigir a actriz mais perfeita, talentosa e colaboradora de sempre, cujo único defeito é ser produto de um programa de computador; e, por fim, O SENHOR DA GUERRA narra-nos a existência atribulada de Yuri Orlov (Nicolas Cage), cuja intensa actividade no submundo do tráfico de armas a larga escala será a nódoa num pano, aparentemente, da melhor qualidade.


S1mone

A contribuir para estas histórias de "crimes e escapadelas", reside a definição do outro tema fundamental na filmografia de Niccol: o impacto da tecnologia na Humanidade. Invariavelmente, é ela quem permite a mentira na vida dos protagonistas, formando-se assim um arco de personagem constituído pela descoberta do caminho para a felicidade e inevitável descida ao "inferno" pessoal. Pode-se concluir, portanto, que para Andrew Niccol, quanto melhor for o progresso tecnológico (nos casos apontados, a genética, a informática e as armas automáticas), mais fácil será a perda da inocência humana.


Senhor da Guerra

Em jeito de nota final, é curioso observar o trabalho deste cineasta enquanto argumentista para filmes de outros autores. Ao invés da "máscara", títulos como THE TRUMAN SHOW - A VIDA EM DIRECTO (Peter Weir, 1998) e TERMINAL DE AEROPORTO (Steven Spielberg, 2004) são reflexões sobre a falta de liberdade do Homem no seu mais puro sentido — uma filosofia que complementa, de forma notória, o básico da filmografia de Niccol.

Monday, September 18, 2006

Citação do Dia...

...ou Prémio para Pense Primeiro, Fale Depois:

"I am deeply sorry for the reactions in some countries to a few passages of my address which were considered offensive. These were in fact quotations from a medieval text, which do not in any way express my personal thought."

Papa Bento XVI.

Sunday, September 17, 2006

Eu, o David Brent e a minha circunstância

THE OFFICE,



série britânica que, pelos nossos lados, ficou traduzida por A EMPRESA, ocupa um lugar muito especial na lista dos meus produtos televisivos favoritos (com a inconfundível qualidade BBC...). Quando estreou na :2, era eu ainda estudante, divertia-me imenso com o humor que a série criava, ao espremer dolorosamente os momentos de desconcertação e embaraço do patrão mais incompetente do Mundo, de seu nome David Brent:



Presentemente, a série ainda me cativa bastante. E o principal responsável pela manutenção desse gosto reside no meu início de carreira profissional e os acontecimentos surreais que uma vida de escritório acarreta, sobretudo se estivermos integrados numa empresa de dimensão considerável. Tornou-se, portanto, inevitável a comparação entre o que era mostrado no ecrã e o que tem sido a minha realidade nos últimos meses.

Durante os longos anos da minha adolescência, os "adultos" queixavam-se, em meu redor, das dificuldades que têm em conciliar esforço profissional com relações interpessoais. Este último ponto, sempre o soube, é definitivamente a némesis de qualquer indivíduo enquanto actor social. A prová-lo está o caderno de competências que acompanhou os meus 3 anos de curso e as numerosas avaliações que constaram na folha com o título "Relações Interpessoais". Se o consultasse agora, poderia aferir, com avultado grau de segurança, qual o meu estado de espírito nas semanas que antecederam a nota relativa àquele período. E é daqui que retiro a principal (única?) conclusão acerca de relações pessoais num ambiente profissional: a nossa simpatia/antipatia face a um colega/superior hierárquico está dependente da disposição que temos para cumprir com os rituais de relacionamento interpessoal.

No meu início de carreira profissional, a circunstância que me cerca leva-me a invocar, afincadamente, as personagens e situações da série A EMPRESA. Seja pelo espírito competitivo que tenho de encarnar diariamente, pela (in)capacidade de lidar com as más decisões dos outros, quiçá por estarmos cada vez mais desumanizados pelas vicissitudes do frenesim da globalização e infinita busca pelo domínio comercial, o que é certo é que já me senti menos demente!

Não tarda nada, e começo a fazer este tipo de figuras sobre o contraplacado do meu escritório:

Bons Filmes a Não Perder Até ao Fim do Ano

Apocalypto, de Mel Gibson


Trailer

Word of Mouth: um projecto ambicioso, bem ao jeito da (cada vez mais) personalidade larger than life de Mel Gibson. Cedo despertou a atenção de toda a gente o facto de as personagens falarem no dialecto dos índios sul-americanos, insistindo-se no formato invulgar, mas aceitável, utilizado em A PAIXÃO DE CRISTO (2004).
Motivos de interesse: pelo que já é possível observar no trailer, uma excelente reconstrução de época e magnífico trabalho de fotografia.
Handicap: a contrastar com o ponto anterior, a narrativa parece ser do mais banal que existe — e este ponto nunca foi o forte de Gibson. A fuga, por parte de um nativo de uma tribo menor da América do Sul, aos grandes sacríficios humanos do Império Maia, prediz uma história puramente construída para inúmeras sequências de acção pela floresta tropical...

Talladega Nights - The Ballad of Ricky Bobby, de Adam McKay


Trailer

Word of Mouth: a reunião dos criadores de ANCHORMAN promete mais hora e meia de comédia made in Will Ferrell, um actor cada vez mais sinónimo de (boas) receitas de bilheteira. O filme, aquando da sua apresentação aos executivos dos estúdios, foi resumido como «Quatro palavras: Will Ferrell, piloto da NASCAR».
Motivos de interesse: a presença de Will Ferrell já é um motivo para assistir ao filme. Será curioso ver Sacha Baron Cohen (ou Ali G, como preferirem) no seu primeiro papel cinematográfico afastado das personagens criadas por ele em solo britânico.
Handicap: o público português estará mesmo familiarizado com as ambiências dos campeonatos da NASCAR?

The Fountain, de Darren Aronofsky


Trailer

Word of Mouth: a sua má recepção, durante a estreia mundial, no Festival de Veneza, poderá condicionar a performance financeira e crítica do filme. Os extensos e numerosos efeitos visuais foram alcançados através da micro-fotografia de reacções químicas, de modo a, e segundo as palavras do seu realizador, não datar o filme.
Motivos de interesse: o trabalho visual da película, sem dúvida a mais interessante do ano até este momento. A capacidade de aliar ficção-científica à mais pura reflexão filosófica e existencialista, bem ao jeito de obras como 2001 - ODISSEIA NO ESPAÇO (1968) e SOLARIS (1972).
Handicap: o carácter subjectivo presente no filme. Infelizmente, esta vertente num produto cinematográfico nunca resultou numa apreciação positiva geral do mesmo.

The Departed, de Martin Scorsese


Trailer

Word of Mouth: a personagem de Jack Nicholson, já descrita como a definitiva encarnação do mal.
Motivos de interesse: o elenco é, sem sombra de dúvida, o principal argumento para se pagar cerca de 5 euros e ver o filme. A possibilidade de ver Scorsese a regressar às incursões pelo mundo da Mafia norte-americana.
Handicap: fala-se de uma obra demasiado "oscarizável", o que lhe poderá retirar algum apelo artístico, e o trailer parece evidenciar os overactings de Nicholson e Leornardo DiCaprio. Mesmo assim, é difícil não compreender que se está perante um dos filmes fundamentais de 2006.

Jukebox #7

Sexta-feira passada alguém disse-me: "Meu, Doors ouve-se bem quando temos 15 anos". Eu respondo: "Doors ouve-se ontem, hoje e sempre!"

The Doors, Riders on the Storm

Friday, September 15, 2006

Literatura



Sente-se confortável com a sua actual visão do mundo, da política, da religião, da economia e da História? Tem fé nas instituições e acredita que os meios de comunicação só dizem a verdade? Então, este livro não é para si.
«O que aconteceu realmente em Fátima?» A aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos ou a aparição de um objecto voador não identificado? O terceiro segredo revelado pela Igreja corresponde à mensagem original que Lúcia escreveu?
«Neil Armstrong pisou realmente a Lua?» Se assim é, como se explica que nas fotografias tiradas não se veja uma única estrela, quando na Lua deveriam aparecer à vista com um brilho maior do que na Terra, ou que a bandeira que colocaram se mexesse, quando não existe vento na Lua.
«Foi João Paulo I assassinado?» O seu pontificado durou apenas 33 dias e a sua morte está envolta numa campanha confusa de mentiras e meias verdades. Foi um reformador que incomodou muita gente ao investigar a fundo as finanças do Vaticano.


Acima de tudo, que não restem dúvidas de que a sinopse pode fazer o livro. E este 20 GRANDES CONSPIRAÇÕES DA HISTÓRIA merece o epíteto de possuir o resumo de contracapa mais bipolar do ano. No entanto, adquiri mesmo o livro, e deleitei-me com 376 páginas de um desbobinar de teorias de conspiração das quais Oliver Stone orgulhar-se-ia.

Aconselhado para os espíritos mais curiosos, mas não trocaria um livro do Douglas Coupland por este título.

Thursday, September 14, 2006

Jukebox #6

Nirvana, Heart-Shaped Box

Bizarria #29

DETERMINAÇÃO

Gary Weddle, professor em Washington, foi um dos milhões de indivíduos que, no mundo inteiro, se emocionaram com a tragédia do 11 de Setembro de 2001. A sua envolvência, durante uma semana, em relação aos atentados foi tal que Weddle esqueceu-se de fazer a barba. Foi nesse preciso momento que definiu a sua "missão de vida": deixar a barba crescer até que Osama Bin Laden fosse capturado.

Passados que estão 5 anos desde aquele dia fatídico, eis o resultado:



As consequências desta decidida resolução variam conforme os protagonistas: a sua esposa, Donita, afirma que detesto aquela barba, as suas três filhas não se importam, e confessam que os nossos namorados até a consideram fixe e, em cada início de ano lectivo, a primeira aula de Weddle, junto de novas turmas, é dedicada aos porquês do seu peculiar aspecto.

Apesar de ser uma vontade condicionada pela crença, na altura, de que Bin Laden seria capturado no período de um mês, Weddle não volta com a palavra atrás. Vai manter o comprimento da barba enquanto o líder da Al-Qaeda continuar a monte: Nem que tenha de ser enterrado com ela!

Fonte: CNN.com

Thursday, September 07, 2006

Jukebox #5

Blur, Music is My Radar



O videoclip mais desconhecido dos Blur, visto que nunca foi exibido comercialmente (não consta, sequer, do DVD de compilação editado pela banda).

O mais interessante neste clip é, na minha opinião, ter-se conseguido criar uma coreografia eficaz e apelativa para um tema que, à primeira audição, aparenta ser tudo menos "dançável".

Tuesday, September 05, 2006

Bizarria #28

HUMOR, POLÍCIA E JEOVÁS

Quão fácil é esquecer uma visita menos oportuna, a nossas casas, de duas Testemunhas de Jeová? E se a conversa não correr bem, até que ponto pode ir o nosso desagrado?

Aparentemente, para Gordon e Jean Grove, residentes em Bursledon, Inglaterra, a vez deles não foi nada saudável. Passados que estão 32(!) anos desde o momento em que dois representantes da Igreja acima referida interrompeu-lhes a ceia de Natal para "profetizarem", o casal tomou medidas para que tal não voltasse a acontecer, colocando um placard, bastante sugestivo, à porta de casa: "Os nossos cães são alimentados à base de Testemunhas de Jeová."

Apesar do teor extremamente directo do placard, o mais curioso é que ninguém demonstrou choque ou ofensa. Nem mesmo a própria Igreja Jeová, a qual nunca mais se deslocou à residência dos Grove. Contudo, a polícia não foi na cantiga, pois considerou a frase como "infeliz, ofensiva e inapropriada" e tem insistido, de modo veemente, para que o casal a retire da visibilidade pública.

O casal, agora septuagenário, afirma que tudo não passa de um inofensivo toque de humor, elaborado sem a mínima intenção de magoar os sentimentos dos outros... o que, realmente, nunca aconteceu. Um representante das Testemunhas de Jeová do local chega a ser peremptório: "Sempre que vemos um sinal deste tipo, apenas damos meia volta e seguimos o nosso caminho"...

Fonte: London Telegraph

Jukebox #4

Portishead, Glory Box



Permitam-me a confidência, mas eu era capaz de dedicar, todos os dias, um Jukebox aos Portishead...

Sunday, September 03, 2006

O Fim de Uma Era


AP Photo/Julie Jacobson


Hoje, após 21 anos de carreira desportiva, Andre Agassi despede-se dos courts. Apesar da prematura saída do US Open, face a um desconhecido com sobrenome de campeão, Benjamin Becker, Agassi saíu pela porta grande, acompanhado por momentos de emoção e intermináveis salvas de palmas.

Na hora da despedida, o tenista norte-americano ainda teve "forças" para demonstrar que nem todas as derrotas têm de ser amargas: «O marcador mostra que perdi hoje. Contudo, ele não revela o que sinto».

Friday, September 01, 2006

Jukebox #3

Pearl Jam, Do the Evolution

Thursday, August 31, 2006

O 31 de Agosto sempre me diz alguma coisa...

Como é meu apanágio, só dou pelas comemorações tarde de mais. Seja por simples desconhecimento ou (sobretudo!) pura distracção, menciono-as quando meio mundo já está saturado de falar sobre elas.

Hoje é o Dia do Blog (ou blogue, a recém-criada versão portuguesa da palavra). E, por isso, é um importante dia para mim. O Diário de Um Técnico de Comunicação (quando nasceu, empreguei no título o termo "(Quase)" antes de "Técnico", por reflectir as minhas habilitações literárias da altura) assume-se como um dos meus principais refúgios e é uma ponte para procurar meios, atingir fins e efectuar novos contactos, primeiro cibernáuticos e depois, em alguns casos, pessoais.

Para assinalar a data, empenhei-me em ler a entrada no Wikipedia sobre as características do Online Diary e o meu grau de conhecimento sobre este meu hobbie aumentou incomensuravelmente. Por exemplo, segundo os medidores de tráfego on-line, descobri que este é o blog mais popular do Mundo — embora seja em chinês, não sendo compreensível sequer o seu título e a música que serve de boas-vindas não pertence ao leque dos idiomas que domino...

Tuesday, August 29, 2006

Jukebox #2

Radiohead, Karma Police

Monday, August 28, 2006

Bizarria #27

UMA QUESTÃO DE FÉ E RAIOS X

O cerne desta notícia bizarra não é novo. Foram bastante mediáticos as histórias de pessoas que vislumbraram personagens e símbolos religiosos nos objectos mais mundanos das nossas vidas. A lista é longa: em manchas de humidade, nos reflexos de luz em vidros, até mesmo nas variadas formas da natureza.

Desta vez, a "escolhida" foi uma mulher de Pittsburgh, nos EUA, que afirma ver Jesus Cristo crucificado numa radiografia efectuada à sua coluna vertebral.
Rhonda Hodge, a protagonista desta notícia, sofria há algum tempo de problemas relacionados com uma hérnia discal, enfermidade que obriga-a a regulares consultas de radiologia. De entre as imagens da sua mais recente sessão, uma chamou-lhe particularmente a atenção:



Rhonda está convencida que se trata da figura de Jesus Cristo na cruz, descrevendo-a minuciosamente. «Quase que se podem distinguir os espinhos em volta da testa, e os pregos atravessados nos pés», explica ela.

Perante este súbito acontecimento, foram muitas as recomendações feitas por familiares e amigos sobre como Rhonda podia beneficiar da situação. No entanto, ela tem a certeza que a sua vida já mudou. Segundo ela, «Creio que sou crente até onde posso. Não posso parar a minha vida por causa duma imagem. Já não sinto tantas dores no meu pescoço. Não sei é dizer se foi por causa de Jesus Cristo ou da minha terapia medicinal.»

Pelo meu lado, só me resta acrescentar: milagres à parte, se o poder de sugestão possui propriedades curativas, então acabou-se de fazer história em Medicina.

Fonte: KDKA.com, onde é possível assistir à reportagem televisiva sobre esta história.

Jukebox

Red Hot Chili Peppers, The Zephyr Song

Sunday, August 27, 2006

O que é feito dos Pop Up Videos?

Costumava ser uma das principais razões para a minha fiel sintonização da VH1, um produto audiovisual que, na minha opinião, elevava o nível de qualidade do canal a níveis bem superiores dos da MTV. Não haviam Dismissed ou Hogan Knows Best que chegassem aos calcanhares deste programa.

O conceito do «Pop Up Video» era, na realidade, muito simples: os responsáveis agarravam num videoclip de relativa visibilidade, investigavam os factos que rodearam a sua concretização, tomavam atenção aos conteúdos literários e/ou simbólicos da música e o resultado final saldava-se na compulsiva exibição de balões de diálogo repletos de curiosidades, informações didácticas e alusões cómicas do tema que escutávamos.

É pena que não tenham prosseguido com a iniciativa. Aparentemente, a VH1 foi obrigada a "fechar a loja", relativamente a este programa, devido a constrangimentos de copyrights. Felizmente, o YouTube disponibiliza alguns dos vídeos passados no programa, e é com prazer que partilho convosco um bom exemplo:

Thursday, August 24, 2006

Os 18 Espaços Nocturnos Mais Atractivos do Momento - 2ª Parte

Conclusão do anterior post, eis os restantes 9 sítios que constituem este guia rápido dos melhores locais nocturnos a não perder de vista:

Mansion, Miami




Clube acostumado à visita de celebridades, o seu design funde elementos tradicionais de espaço nocturno com pormenores comuns nas nossas casas, como lareiras ornamentadas ou candelabros de cristal. Não se espantem se vos parecer um local tirado de Miami Vice: a sequência inicial do filme foi rodada aqui.

Ministry of Sound, Londres




Propriedade de uma marca que gere duas editoras musicais e uma estação de rádio por satélite, o Ministry of Sound tem delineado as regras da house music britânica desde a inauguração do clube em 1991.

Pacha, Ibiza




A casa principal de uma megacorporação de clubes nocturnos, iniciada em 1973, destacou-se logo pela sua capacidade de inovação numa era onde a importação de música estrangeira em Espanha era rigorosamente controlada pela ditadura do General Francisco Franco. Recentemente, a marca cresceu exponencialmente, com 24 sítios em todo o mundo (ver próximo item) e um hotel homónimo.

Pacha, Nova Iorque




Popularizado pela casa-mãe em Ibiza, a cadeia de clubes nocturnos investiu nos EUA há 10 meses atrás, adicionando Nova Iorque a uma série de instâncias que incluem Marrocos, Buenos Aires e as ilhas Canárias. A principal pista de dança do Pacha nova-iorquino tem capacidade para 1200 pessoas, e o espaço engloba três divisões separadas apetrechadas com os seus próprios DJ's.

Ruby Skye, São Francisco




Este clube ocupa um edifício histórico que foi, no século XIX, um teatro. O gerente George Karpaty preservou muita da decoração Art Nouveau do local — completada pelos tectos hemisféricos, abundante vidro espelhado e, no piso superior, um bar mal iluminado para fumadores.

Space, Ibiza




Vencedor do Best Global Club, pela Internacional Dance Music Awards, por dois anos consecutivos, o Space é famoso pelas suas festas-maratona de 22 horas, que se prolongam das 8 da manhã de Domingo até à madrugada de Segunda-Feira.

Space, Miami




Após um breve encerramento em 2003, o Space reabriu com dois andares gigantescos que, combinados, ocupam 800 metros. Na medida em que o clube detém licença para a venda de bebidas durante 24 horas, os DJ's tocam todo o dia e toda a noite.

Stereo, Montreal




Tal como o nome indica, este clube nocturno vive da fama do seu sistema sonoro envolvente e construído à medida.

Turnmills, Londres




Situado num complexo que inclui dois restaurantes, um ginásio e estúdio de gravação, o Turnmills oferece aos DJ's residentes a oportunidade de se exibirem até às primeiras horas da manhã, graças à primeira licença para "entretenimento 24 horas por dia" alguma vez obtida no Reino Unido.

Fonte: Forbes.com

Os 18 Espaços Nocturnos Mais Atractivos do Momento - 1ª Parte

Um guia elaborado a partir da opinião de duas "instituições-mor" em matéria de indústria da noite — a saber, a Club Systems International e Winter Music Conference —, aqui ficam as primeiras 9 sugestões, entre 18, que merecem a visita:

Amika, Miami




Um clube nocturno com carácter de "camaleão", as mudanças no seu visual podem ser efectuadas rápida e eficazmente graças à sua decoração modular, iluminação LED e divisores de salas móveis — a certeza de que duas noites nunca são iguais neste espaço.

Amnesia, Ibiza




Uma das house music meccas da Ilha Branca, foi acrescentado à discoteca, anteriormente ao ar livre, um tecto, mas o espaço ostenta ainda um estilo refrescante, complementado com um terraço decorado por palmeiras.

Avalon, Hollywood




Local predilecto para o nascimento de DJ's ou palco para uma série de fenomenais números musicais. Situado na West Coast e com sucursais em Boston e Nova Iorque, o Avalon exibe como mais-valias o seu sistema sonoro feito à medida e a sala VIP, onde, numa noite fortuita, podemos esbarrar com Tom Cruise, Paris Hilton ou Jay-Z.

Berghain, Berlim




Localizada numa antiga central eléctrica, este clube nocturno, com capacidade para 1500 pessoas, distingue-se pelas suas gigantescas dimensões, incluindo uma pista de dança com 18 metros de largura.

The Church, Denver




Antiga casa de culto, agora é um abrigo para a criatividade de diversos DJ's e diferentes selecções musicais em cada um dos seus múltiplos pisos. Nas "caves" do clube, funcionam um bar de vinhos e um restaurante de sushi.

Cielo, Nova Iorque




Clube recatado, tem como objectivo divulgar a melhor música house do panorama europeu. O Cielo foi inaugurado sob o slogan do mais inovador em termos de música electrónica de Nova Iorque, vencendo todos os prémios para "Melhor Estabelecimento Nocturno" desde 2004.

Crobar, Nova Iorque




Para entrar neste espaço situado em West Chelsea, os visitantes têm de atravessar um corredor de 30 metros inundado de luz e música — "conceito pensado para criar depravação visual e auditiva" — antes de entrar na sala principal. O Crobar também possui uma galeria de arte e o clube-dentro-do-clube, o Pink Elephant.

Goa, Roma




A discoteca mais conhecida de Roma, está situada poucos metros a norte da universidade pública da cidade. O espaço, cujo visual é inspirado na temática do Bollywood, tem sido o epicentro da vida nocturna italiana há mais de uma década.

Ice, Las Vegas




Presenças proeminentes neste clube: quase um quilómetro de comprimento de espaço disponível, uma pista de dança com 800 metros e máquina de fumo de nitrogénio líquido.

Fonte: Forbes.com

Pedido Urgente

Haverá por aí alguma alma caridosa ou entidade fraternal que saiba se a elaboração de mapas das ruas dos concelhos da nossa ilha são efectuados? Se sim, onde e/ou como? Para o desempenho da minha actividade profissional, esta ajuda seria de uma gentileza extrema. Para uma ilha, e respectiva Região Autónoma, que se auto-entitula "de futuro", tratar-se-ia de uma realidade importante.

Antecipada e eternamente grato...

Wednesday, August 23, 2006

O Mundo de Christina



Christina Ricci, na capa da revista W.

Enquanto espera pela estreia do seu novo filme, BLACK SNAKE MOAN, e após uma fugaz participação na série GREY'S ANATOMY, a actriz deixa-se seduzir e seduz na sessão fotográfica, plena de glamour, que realizou para a publicação norte-americana:







Fonte: Style.com