Wednesday, March 29, 2006
Vencedor do prémio para "Perdão, como disse?!"
«Ponta Delgada, uma cidade cosmopolita»,
in título de vídeo institucional apresentado nos mini-autocarros de Ponta Delgada.
Saturday, March 25, 2006
Mania # 5
VER FILMES PELA MADRUGADA ADENTRO
O Cinema é, só por si, a minha mania predilecta. E um bom filme, assistido à noite e que faça esquecer-me do resto do mundo, faz as horas passarem. O pior é olhar para o relógio e, de repente, já são 4 da manhã de uma 3ª feira... e daí a três horas tenho de preparar-me para trabalhar!
Mania # 4
ESQUECER DATAS DE ANIVERSÁRIO
Infelizmente, faço-o com imensa frequência. Independentemente da pessoa em questão (família, amigos, namorada, etc.), a omissão(ões) é quase inevitável todos os anos. Por mais agendas que me ofereçam, por mais birthday reminders a que adira, a amnésia surge amíude...
Mania # 3
CHOCOLATE
De leite, amargo, branco, em barras, em tabletes, em bolachas, em rebuçados, em amêndoas, em ovos, no Natal, na Páscoa, no Verão, sozinho, a dois, com a família, com os amigos, Francês, Suíço, Alemão, de marca requintada, de marca para crianças, a grosso... Resumindo: como-o, com prazer, de qualquer forma.
Mania # 2
LER, 2 A 3 VEZES POR ANO, O «AMERICAN PSYCHO» DO BRET EASTON ELLIS
Sim, compreendo que esta pode parecer uma escolha bizarra, mas sou um "aficionado maníaco" da prosa de Ellis. Como hei-de explicar? Hum... Coloco esta obra a liderar a categoria de «Livros Com Mais de 500 Páginas Mas de Leitura Veloz».
Mania # 1
BLOGS
Desde o momento em que foram inventados, fiquei totalmente "agarrado" a eles. Não há um único dia no qual não visite o meu blog, os sítios de amigos e conhecidos e, semanalmente, faço uma "ronda" de pesquisa aleatória para descobrir outros.
Manias!
«Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do ‘recrutamento’. Ademais, cada participante deve reproduzir este ‘regulamento’ no seu blog.»
Apresento aqui as minhas cinco manias principais (sim, porque elas são várias), um post motivado pelo repto lançado pelo blog amigo Nuvem Número 9, a quem agradeço o convite/desafio.
Os cinco blogs que vou "arrastar" para este jogo de confissões são:
- o Intuitive Broadcast, da Tânia;
- o Mulher da Ilha, da Cláudia;
- o Simple Things, pelo Gonçalo;
- O Dissidente Pátrio, por Padraic Pearse;
- o La Dolce Vita, do Miguel.
Monday, March 20, 2006
Novas Experiências
Para aqueles poucos que acompanham este Diário (e resolvo incluir os meus amigos mais próximos mas que não lêem este blog — não se arreliem, estão perdoados, todos disfrutamos do direito de ser um bocadinho "distraídos"!), não é segredo para ninguém desse universo que sou um autêntico fanático por Banda Desenhada (BD, para abreviar). Do mais acessível ("Astérix, O Gaulês", "Tintim", "Mafalda", etc.) até ao completamente surreal e geograficamente longínquo ("Akira", "Sky Doll", "Sin City", entre outros), devoro todos aqueles álbuns como se não houvesse amanhã. É um hábito que nutro desde tenra idade, e o bichinho de ler histórias em quadradinhos nunca me largou — bem pelo contrário, penso que já deve ter ganho braços, pernas e mede muito mais que o meu metro e oitenta de altura.
No entanto, e depois de anos de dedicação à 9ª arte, é tão bom quando nos surpreendemos a ler um livro de BD. Sobretudo, se tal acontecer de forma fortuita. Foi o que me aconteceu este fim-de-semana: decidi-me a rever toda a minha biblioteca do Astérix, escolhendo como "banda sonora" dessa leitura, sem qualquer critério ou padrão, o CD dos Enigma «Le Roi Est Mort, Vive Le Roi». E digo-vos que absorvi aquelas tiras desenhadas como se de uma primeira vez se tratasse. As histórias fluiram de forma diferente ao som das vozes de Michael e Sandra Cretu, os responsáveis pelo projecto musical acima referido. Por momentos, reflecti: "Eh lá!, isto até parece que foi concebido em conjunto!". Mas não: as aventuras do irredutível gaulês já possuem umas bonitas 47 primaveras de existência, e os Enigma estão em actividade há cerca de uma década e meia.
E como da primeira vez é inesquecível, toca a fazer a experiência com outra colecção. Virei-me para a mistura de Akira com Evanescence e eis novas sensações nunca antes vividas por este vosso escriba. Simplesmente delicioso. É desta que fico mesmo viciado. E não há Paulos Coelhos nem Margaridas Rebelos Pintos que me demovam da "literatura desenhada"...
No entanto, e depois de anos de dedicação à 9ª arte, é tão bom quando nos surpreendemos a ler um livro de BD. Sobretudo, se tal acontecer de forma fortuita. Foi o que me aconteceu este fim-de-semana: decidi-me a rever toda a minha biblioteca do Astérix, escolhendo como "banda sonora" dessa leitura, sem qualquer critério ou padrão, o CD dos Enigma «Le Roi Est Mort, Vive Le Roi». E digo-vos que absorvi aquelas tiras desenhadas como se de uma primeira vez se tratasse. As histórias fluiram de forma diferente ao som das vozes de Michael e Sandra Cretu, os responsáveis pelo projecto musical acima referido. Por momentos, reflecti: "Eh lá!, isto até parece que foi concebido em conjunto!". Mas não: as aventuras do irredutível gaulês já possuem umas bonitas 47 primaveras de existência, e os Enigma estão em actividade há cerca de uma década e meia.
E como da primeira vez é inesquecível, toca a fazer a experiência com outra colecção. Virei-me para a mistura de Akira com Evanescence e eis novas sensações nunca antes vividas por este vosso escriba. Simplesmente delicioso. É desta que fico mesmo viciado. E não há Paulos Coelhos nem Margaridas Rebelos Pintos que me demovam da "literatura desenhada"...
Sunday, March 19, 2006
Bizarria #15
LOUCA PELA ESTRADA
A história de hoje aconteceu em Chicago. Mayra Ramirez ingressou, com alguma relutância, nas aulas de código de condução. Mas, após tirar o curso de 10 semanas e de ter obtido nota máxima no exame final, é certo e sabido que Mayra nunca conduzirá na sua vida: ela é cega!
«De certa forma, isto deixa-me um bocado desanimada, porque conduzir é algo que nunca poderei fazer», diz Ramirez, que acrescenta: «No entanto, acho que um pouco mais de consciência rodoviária é sempre útil».
Uma lição para todos os tipos de condutores e aspirantes a esse estatuto...
Fonte: ThisIsTrue.com
A história de hoje aconteceu em Chicago. Mayra Ramirez ingressou, com alguma relutância, nas aulas de código de condução. Mas, após tirar o curso de 10 semanas e de ter obtido nota máxima no exame final, é certo e sabido que Mayra nunca conduzirá na sua vida: ela é cega!
«De certa forma, isto deixa-me um bocado desanimada, porque conduzir é algo que nunca poderei fazer», diz Ramirez, que acrescenta: «No entanto, acho que um pouco mais de consciência rodoviária é sempre útil».
Uma lição para todos os tipos de condutores e aspirantes a esse estatuto...
Fonte: ThisIsTrue.com
Publicidade
Esta imagem publicitária, referente à nova campanha de sensibilização da Humans for Animals, tem causado imensa sensação e foi, inclusive, banida de exibição em vários países europeus. Uma campanha que, diga-se desde já, vem acompanhada desta outra imagem, menos conhecida e com poder de choque mais contido:
Wednesday, March 15, 2006
Futebol de pequenos
Sou benfiquista e, para mim, hoje foi um dia tão tempestuoso como o clima que se instalou no arquipélago. A eliminação da Taça de Portugal, confirmada esta quarta-feira, frente ao Vitória de Guimarães em plena Luz, por 1-0, deixou patenteada (e reconheço-o com o maior dos à-vontades) a falta de inspiração na concretização, o deserto de ideiais tácticos da equipa da 2ª circular face a resultados adversos e uma inacreditável desconcentração defensiva que tem devassado o Sport Lisboa e Benfica esta época.
No entanto, não me sinto frustrado por mais este falhanço desportivo do meu clube favorito. "É futebol, a bola é redonda, acontece". Sinto-me desapontado, isso sim, pela consciencialização do quão pequenino é o nosso desporto-rei. Foi um encontro "mastigado", onde se aplicou um misto de futebol e boxe (acho que se inventassem uma modalidade deste género, Portugal seria o eterno campeão mundial...) e até foi possível vislumbrar dotes de representação num dos guarda-redes em campo. E embora não seja meu apanágio referir este tema na pós-discussão de uma partida de futebol, a arbitragem não destoa do cenário geral — as duas equipas foram constantemente prejudicadas, e mesmo que o Benfica tivesse saído vitorioso, continuaria a afirmá-lo.
É, sobretudo, por esta razão que gostaria de ver o "Glorioso" (ou outro clube português, diga-se de passagem) ir o mais longe possível na Liga dos Campeões. Apesar da improbabilidade de a qualificação acontecer frente ao todo-poderoso Barcelona, sempre me daria um gostinho especial ver uma equipa portuguesa a jogar contra jogadores de classe (e não actores), apreciar o confronto táctico entre treinadores (em vez da omnipresente desinspiração, ou do "defender com onze", que agora está muito em voga) e não correr o risco de ver um jogo perturbado por juízes de campo que nem merecem ocupar um lugar na Associação de Árbitros da Merdaleja...
Tenho dito.
No entanto, não me sinto frustrado por mais este falhanço desportivo do meu clube favorito. "É futebol, a bola é redonda, acontece". Sinto-me desapontado, isso sim, pela consciencialização do quão pequenino é o nosso desporto-rei. Foi um encontro "mastigado", onde se aplicou um misto de futebol e boxe (acho que se inventassem uma modalidade deste género, Portugal seria o eterno campeão mundial...) e até foi possível vislumbrar dotes de representação num dos guarda-redes em campo. E embora não seja meu apanágio referir este tema na pós-discussão de uma partida de futebol, a arbitragem não destoa do cenário geral — as duas equipas foram constantemente prejudicadas, e mesmo que o Benfica tivesse saído vitorioso, continuaria a afirmá-lo.
É, sobretudo, por esta razão que gostaria de ver o "Glorioso" (ou outro clube português, diga-se de passagem) ir o mais longe possível na Liga dos Campeões. Apesar da improbabilidade de a qualificação acontecer frente ao todo-poderoso Barcelona, sempre me daria um gostinho especial ver uma equipa portuguesa a jogar contra jogadores de classe (e não actores), apreciar o confronto táctico entre treinadores (em vez da omnipresente desinspiração, ou do "defender com onze", que agora está muito em voga) e não correr o risco de ver um jogo perturbado por juízes de campo que nem merecem ocupar um lugar na Associação de Árbitros da Merdaleja...
Tenho dito.
Sunday, March 12, 2006
Teste de Personalidade
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Saturday, March 11, 2006
Bizarria #14
POLÍCIA SEM LEI
Há vários anos que se ouvem aguerridos debates sobre o denominado "abuso de autoridade" por parte dos agentes policiais. Desde o simples desrespeito pelo semáforo vermelho até à brutalidade exercida nos detidos, podem-se contar inúmeros exemplos desta prática.
Jack Munsey, contudo, pretendeu ir mais longe. Munsey é o xerife de Martin County, no estado da Florida, e foi, recentemente, despedido após uma investigação ter revelado que andava a utilizar o sistema de vídeo do seu carro de patrulha para "propósitos não-oficiais". Por outras palavras, as imagens de vídeo do carro de Munsey incluiam zooms de raparigas em bikini, close-ups dos decotes de várias condutoras de motorizadas, etc.
No final, o homem apenas sofreu o despedimento e não teve de ser confrontado pela barra da justiça. De acordo com o advogado da Police Benevolent Association (PBA), o comportamento de Munsey não passou de "um evento isolado, ridículo e de pura idiotice juvenil". Apesar disso, houve quem comentasse: «Para um cidadão, seria uma "ofensa à dignidade pública". Mas, quando se trata de um polícia, é apenas "um caso isolado"»...
Há vários anos que se ouvem aguerridos debates sobre o denominado "abuso de autoridade" por parte dos agentes policiais. Desde o simples desrespeito pelo semáforo vermelho até à brutalidade exercida nos detidos, podem-se contar inúmeros exemplos desta prática.
Jack Munsey, contudo, pretendeu ir mais longe. Munsey é o xerife de Martin County, no estado da Florida, e foi, recentemente, despedido após uma investigação ter revelado que andava a utilizar o sistema de vídeo do seu carro de patrulha para "propósitos não-oficiais". Por outras palavras, as imagens de vídeo do carro de Munsey incluiam zooms de raparigas em bikini, close-ups dos decotes de várias condutoras de motorizadas, etc.
No final, o homem apenas sofreu o despedimento e não teve de ser confrontado pela barra da justiça. De acordo com o advogado da Police Benevolent Association (PBA), o comportamento de Munsey não passou de "um evento isolado, ridículo e de pura idiotice juvenil". Apesar disso, houve quem comentasse: «Para um cidadão, seria uma "ofensa à dignidade pública". Mas, quando se trata de um polícia, é apenas "um caso isolado"»...
Wednesday, March 08, 2006
Futebol
Parabéns ao Sport Lisboa e Benfica pelo magnífico apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões da Europa. E, ainda por cima, face ao actual detentor do troféu!
Subjacente a este facto, restam apenas dois comentários: primeiro, que saudável injecção, no clube, de prestígio e dinheiro; e segundo, vamos todos fazer uma moção para colocar o Benfica na Premier League inglesa? Seriam títulos atrás de títulos!
Como é óbvio, este derradeiro pensamento não passa de uma brincadeira...
Tuesday, March 07, 2006
Bizarria #13
O número 13 costuma estar imbuído de um certo tom de simbólico. Aqui, na lista de eventos bizarros do Diário, o algarismo fica reservado para o acontecimento mais recambolesco de que já ouvi.
Antes de mais, tenho de vos falar dos Stella Awards. Não se tratam de galardões atribuídos por alguma instituição; são, apenas, o registo dos casos levados a tribunal, nos EUA, que ultrapassam os limites de qualquer bom senso instituído pela Humanidade. O nome tem origem em Stella Liebeck, de 79 anos, que em 1992 processou (e ganhou!) o gigante McDonald's por se ter queimado em café derramado de um copo... do seu próprio copo. No fim, arrecadou 2.9 milhões de dólares por danos corporais.
Desde então, o nome "Stella" tem sido empregue em todos aqueles que procuram, de forma inacreditável, ridícula e, diga-se a bem da verdade, escandalosa, obter proveitos financeiros de situações deste género. Todos os anos, elabora-se a classificação dos processos judiciais mais estranhos levados a um juiz, durante o período de um ano. E o vencedor de 2005 é o responsável, sem sombra de dúvidas, pela história mais bizarra alguma vez narrada neste espaço.
Falo-vos de Christopher Roller, natural de Burnsville, no Minnesotta. Roller vive mistificado por ilusionistas profissionais. Quem não o é? Mas este indivíduo transporta essa fixação a níveis quase sobrenaturais. Roller exigiu, pela via contenciosa, que David Blaine e David Copperfield, dois dos mais conceituados artistas do meio, lhe revelem os segredos da profissão — se não o fizessem, seriam obrigados a pagar-lhe 10%, de modo vitalício, de todos os seus rendimentos, o que prefazia os montantes de 50 milhões para Copperfield e 2 milhões para Blaine. E como cereja no cimo do bolo: a base da acção judicial estava na afirmação, de Roller, de que os ilusionistas desafiam as leis da física e, por isso, estão a usar "poderes divinos" — e como Roller é Deus (segundo o próprio), eles estavam, "de alguma forma", a "roubar" esse poder da sua pessoa.
Moral da história: eis a prova viva de como existem pessoas que não têm mesmo NADA para fazer. O que vale é que até possuem algum talento, nomeadamente, a imaginação. Em prol da sanidade do planeta, os casos foram arquivados. Permaneceu o mito... perpetuado, entretanto, no site oficial de Christopher Roller, onde o mesmo se mostra ao Mundo. Uma experiência totalmente surreal...
Antes de mais, tenho de vos falar dos Stella Awards. Não se tratam de galardões atribuídos por alguma instituição; são, apenas, o registo dos casos levados a tribunal, nos EUA, que ultrapassam os limites de qualquer bom senso instituído pela Humanidade. O nome tem origem em Stella Liebeck, de 79 anos, que em 1992 processou (e ganhou!) o gigante McDonald's por se ter queimado em café derramado de um copo... do seu próprio copo. No fim, arrecadou 2.9 milhões de dólares por danos corporais.
Desde então, o nome "Stella" tem sido empregue em todos aqueles que procuram, de forma inacreditável, ridícula e, diga-se a bem da verdade, escandalosa, obter proveitos financeiros de situações deste género. Todos os anos, elabora-se a classificação dos processos judiciais mais estranhos levados a um juiz, durante o período de um ano. E o vencedor de 2005 é o responsável, sem sombra de dúvidas, pela história mais bizarra alguma vez narrada neste espaço.
Falo-vos de Christopher Roller, natural de Burnsville, no Minnesotta. Roller vive mistificado por ilusionistas profissionais. Quem não o é? Mas este indivíduo transporta essa fixação a níveis quase sobrenaturais. Roller exigiu, pela via contenciosa, que David Blaine e David Copperfield, dois dos mais conceituados artistas do meio, lhe revelem os segredos da profissão — se não o fizessem, seriam obrigados a pagar-lhe 10%, de modo vitalício, de todos os seus rendimentos, o que prefazia os montantes de 50 milhões para Copperfield e 2 milhões para Blaine. E como cereja no cimo do bolo: a base da acção judicial estava na afirmação, de Roller, de que os ilusionistas desafiam as leis da física e, por isso, estão a usar "poderes divinos" — e como Roller é Deus (segundo o próprio), eles estavam, "de alguma forma", a "roubar" esse poder da sua pessoa.
Moral da história: eis a prova viva de como existem pessoas que não têm mesmo NADA para fazer. O que vale é que até possuem algum talento, nomeadamente, a imaginação. Em prol da sanidade do planeta, os casos foram arquivados. Permaneceu o mito... perpetuado, entretanto, no site oficial de Christopher Roller, onde o mesmo se mostra ao Mundo. Uma experiência totalmente surreal...
Óscares 2006
Texto anteriormente apresentado no blog Keyzer Soze's Place.
A surpresa, na cerimónia da entrega dos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 2006, chegou no fim. É um acontecimento sempre agradável. Contudo, nutro a opinião de que essa surpresa deixou um certo traço azedo em algumas pessoas... incluindo eu.
Falou-se muito, nos tablóides, de este ano haver os «Óscares Maricas». Assistiu-se, isso sim, aos «Óscares Medricas» — sem tirar o mérito a COLISÃO, não foi possível esconder o receio da Academia em premiar O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN, o qual acaba por ser vítima do seu "vedetismo". Valeu-lhe, sem sombra de dúvida, o galardão atribuido ao seu realizador, Ang Lee.
O outro resquício de amedrontamento, por parte dos membros da Academia, notou-se na entrega do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro para TSOTSI, da África do Sul, em detrimento do profundo PARADISE NOW, da Palestina — novamente, as quezílias entre nações a ditar os vencedores e os vencidos.
Nas categorias de interpretação, nenhuma surpresa. A única dúvida maior residia no prémio para melhor actriz, que acabou por chegar às mãos do filme que mais investiu em promoção: Reese Whiterspoon, por WALK THE LINE, bateu Felicity Huffman, por TRANSAMERICA, a (na minha opinião) melhor performance feminina da temporada, embora seja, igualmente, de admirar o trabalho da vencedora — inclusive, submeteu-se a intensivas lições de canto, o que demonstra o género de perseverança que tanto agrada aos votantes da Academia.
Uma breve palavra para os perdedores, encabeçados por Steven Spielberg: o seu fenomenal MUNIQUE e o emocionante A GUERRA DOS MUNDOS saiu totalmente derrotado. BOA SORTE, E BOA NOITE, como seria esperado por muita gente, também saiu "enjeitado" da cerimónia.
E que dizer do anfitrião Jon Stewart? Politiquices à parte, o homem sentiu-se como peixe na água. Uma experiência a repetir.
A lista completa dos vencedores, cortesia do IMDB.
A surpresa, na cerimónia da entrega dos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 2006, chegou no fim. É um acontecimento sempre agradável. Contudo, nutro a opinião de que essa surpresa deixou um certo traço azedo em algumas pessoas... incluindo eu.
Falou-se muito, nos tablóides, de este ano haver os «Óscares Maricas». Assistiu-se, isso sim, aos «Óscares Medricas» — sem tirar o mérito a COLISÃO, não foi possível esconder o receio da Academia em premiar O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN, o qual acaba por ser vítima do seu "vedetismo". Valeu-lhe, sem sombra de dúvida, o galardão atribuido ao seu realizador, Ang Lee.
O outro resquício de amedrontamento, por parte dos membros da Academia, notou-se na entrega do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro para TSOTSI, da África do Sul, em detrimento do profundo PARADISE NOW, da Palestina — novamente, as quezílias entre nações a ditar os vencedores e os vencidos.
Nas categorias de interpretação, nenhuma surpresa. A única dúvida maior residia no prémio para melhor actriz, que acabou por chegar às mãos do filme que mais investiu em promoção: Reese Whiterspoon, por WALK THE LINE, bateu Felicity Huffman, por TRANSAMERICA, a (na minha opinião) melhor performance feminina da temporada, embora seja, igualmente, de admirar o trabalho da vencedora — inclusive, submeteu-se a intensivas lições de canto, o que demonstra o género de perseverança que tanto agrada aos votantes da Academia.
Uma breve palavra para os perdedores, encabeçados por Steven Spielberg: o seu fenomenal MUNIQUE e o emocionante A GUERRA DOS MUNDOS saiu totalmente derrotado. BOA SORTE, E BOA NOITE, como seria esperado por muita gente, também saiu "enjeitado" da cerimónia.
E que dizer do anfitrião Jon Stewart? Politiquices à parte, o homem sentiu-se como peixe na água. Uma experiência a repetir.
A lista completa dos vencedores, cortesia do IMDB.
Thursday, March 02, 2006
Bizarria #12
OS EFEITOS DA ROUPA INTERIOR FEMININA
E eis como uma ideia original de Marketing pode ser arruinada pelo negrume da existência de certos indivíduos.
Na cidade de Augusta, no estado norte-americano dos EUA do Maine, a loja de lingerie «Spellbound» resolveu promover as suas colecções através do uso de manequins reais. Ou seja, um grupo de modelos femininos, atrás da montra do espaço comercial, envergando no corpo os soutiens, as cuecas fio dentais e os cintos de ligas à disposição dos clientes no interior da loja. Uma excelente ideia, permitam-me a opinião.
O pior é que, no auge da fama da iniciativa — e da sua polémica, surgida logo no primeiro dia da aplicação prática do conceito —, a «Spellbound» viu-se obrigada a abandonar a campanha, pelo facto de a mesma ter atraído todo o tipo de "doentes" da cidade, do estado e, quiçá, do país. Num ápice, assistiu-se a cenas de exibicionismos da pior espécie, comentários menos elegantes e até ameaças telefónicas de morte às modelos.
Após curta reflexão, só me ocorre uma "moral da história" em forma de interrogação: se, nos Estados Unidos, uma nação habituada ao ideal de "sexo na publicidade", as pessoas reagem assim a estratégias comerciais deste tipo, o que aconteceria em Portugal? Até era bom se alguém tentasse: provavelmente, estaríamos perante um estudo sociológico, deveras interessante, das nossas gentes...
Fonte: TBO News.
E eis como uma ideia original de Marketing pode ser arruinada pelo negrume da existência de certos indivíduos.
Na cidade de Augusta, no estado norte-americano dos EUA do Maine, a loja de lingerie «Spellbound» resolveu promover as suas colecções através do uso de manequins reais. Ou seja, um grupo de modelos femininos, atrás da montra do espaço comercial, envergando no corpo os soutiens, as cuecas fio dentais e os cintos de ligas à disposição dos clientes no interior da loja. Uma excelente ideia, permitam-me a opinião.
O pior é que, no auge da fama da iniciativa — e da sua polémica, surgida logo no primeiro dia da aplicação prática do conceito —, a «Spellbound» viu-se obrigada a abandonar a campanha, pelo facto de a mesma ter atraído todo o tipo de "doentes" da cidade, do estado e, quiçá, do país. Num ápice, assistiu-se a cenas de exibicionismos da pior espécie, comentários menos elegantes e até ameaças telefónicas de morte às modelos.
Após curta reflexão, só me ocorre uma "moral da história" em forma de interrogação: se, nos Estados Unidos, uma nação habituada ao ideal de "sexo na publicidade", as pessoas reagem assim a estratégias comerciais deste tipo, o que aconteceria em Portugal? Até era bom se alguém tentasse: provavelmente, estaríamos perante um estudo sociológico, deveras interessante, das nossas gentes...
Fonte: TBO News.
Wednesday, March 01, 2006
Bizarria #11
MASTIGAÇÃO DEVASTADORA
Já referi neste espaço as consequências de indivíduos com atitudes menos ortodoxas no interior de museus, locais, por excelência, em que se incentivam a introspecção e o relaxamento. Contudo, e apesar do meu prévio "aviso", ainda há quem consiga quebrar todas as regras de etiqueta próprias de um visitante museológico. E nem a idade perdoa esses comportamentos.
Reparem bem nisto: neste momento, os peritos do Detroit Institute of Arts estão ocupados com danos numa pintura («The Bay», por Helen Frankenthaler e mostrado em cima), cuja restauração está orçada na ordem dos 1.5 milhões de dólares, por causa da irreflectida iniciativa, por parte de um rapaz de 12 anos, em brincar com a sua pastilha elástica na sala onde o quadro se encontrava exposto. A certa altura, a substância viscosa saltou-lhe dos dedos e colou-se, de forma implacável, nas fibras da tinta. Resultado final, a pastilha deixou uma mancha de tamanho considerável, sendo agora necessário procurar o químico certo para limpar o estrago.
Embora não seja novidade que a equação "pastilha elástica + museu de arte" não possui um produto final muito positivo, o rapaz não se livrou de lidar com as consequências. Foi-lhe aplicada, de imediato, a suspensão de todas as actividades escolares. Quanto à pintura, a incógnita quanto à sua reparação mantém-se. Mas prometo ficar atento a novos desenvolvimentos...
Fonte: AzCentral.com.
Já referi neste espaço as consequências de indivíduos com atitudes menos ortodoxas no interior de museus, locais, por excelência, em que se incentivam a introspecção e o relaxamento. Contudo, e apesar do meu prévio "aviso", ainda há quem consiga quebrar todas as regras de etiqueta próprias de um visitante museológico. E nem a idade perdoa esses comportamentos.
Reparem bem nisto: neste momento, os peritos do Detroit Institute of Arts estão ocupados com danos numa pintura («The Bay», por Helen Frankenthaler e mostrado em cima), cuja restauração está orçada na ordem dos 1.5 milhões de dólares, por causa da irreflectida iniciativa, por parte de um rapaz de 12 anos, em brincar com a sua pastilha elástica na sala onde o quadro se encontrava exposto. A certa altura, a substância viscosa saltou-lhe dos dedos e colou-se, de forma implacável, nas fibras da tinta. Resultado final, a pastilha deixou uma mancha de tamanho considerável, sendo agora necessário procurar o químico certo para limpar o estrago.
Embora não seja novidade que a equação "pastilha elástica + museu de arte" não possui um produto final muito positivo, o rapaz não se livrou de lidar com as consequências. Foi-lhe aplicada, de imediato, a suspensão de todas as actividades escolares. Quanto à pintura, a incógnita quanto à sua reparação mantém-se. Mas prometo ficar atento a novos desenvolvimentos...
Fonte: AzCentral.com.
Carros do Futuro
Realmente, este Diário anda, ultimamente, com um notório feeling extremamente futurista. E o post de hoje não foge a essa tendência.
E se há artigo que não escapa ao passar do tempo, esse artigo é o automóvel. A prová-lo, aqui vos deixo com a ligação para os melhores conceitos de carros para 2006. Deleitem-se, por favor!
Fonte: Forbes.com.
E se há artigo que não escapa ao passar do tempo, esse artigo é o automóvel. A prová-lo, aqui vos deixo com a ligação para os melhores conceitos de carros para 2006. Deleitem-se, por favor!
Fonte: Forbes.com.
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