Monday, July 31, 2006

Publicidade

Campanha patrocinada pela Jobsintown.de, empresa de recrutamento alemã. Um delicioso objecto de criatividade institucional...



Friday, July 28, 2006

Vício



Super viciante, é dos jogos de estratégia mais dinâmicos e aliciantes que já joguei. Descubram-no.

Tuesday, July 25, 2006

Regozijo



HARD CANDY vai mesmo estrear por terras açoreanas. Não consigo esconder o meu profundo regozijo...

Tuesday, July 11, 2006

Ainda Zidane...

Visto que estamos perante uma "novela", capaz de atrair mais atenções do que sobre o vencedor do Mundial 2006, eis mais alguma acha para a fogueira. Começam-se a definir os contornos da agressão de Zidane ao defesa italiano Materazzi, gesto que marcou, indubitavelmente, o jogo inteiro.

Analisadas as imagens, e de acordo com algumas fontes (anónimas, claro!), ter-se-à passado algo deste género:

(creio que com suporte visual, fica melhor...)


ZIDANE: Se queres assim tanto a minha camisola, dou-ta no fim do jogo.

MATERAZZI: Preferia tirar a camisola à tua mulher. Por isso, vai-te lixar!

OU, segundo investigadores forenses com treino para a leitura de lábios:

MATERAZZI: Espera, isto não é para um preto como tu. Além disso, todos sabemos que não passas do filho de uma p... terrorista!.

NB.: em qualquer das versões, o futebol, o espectáculo e o fair-play saíram sempre prejudicados...

Monday, July 10, 2006

Bizarria #26

O QUÊ?!?!?!?!?!



Zinedine Zidane vence o prémio Adidas Golden Ball. Ou, trocado por míudos, consideraram-no o melhor jogador do Mundial 2006.

Estou absolutamente incrédulo... É só ver o post anterior...

Sunday, July 09, 2006

Futebol

A febre do Mundial terminou há cerca de meia-hora atrás. No fim, o que restam são as recordações. Embora tenha assistido com pouco interesse ao último e decisivo jogo do certame, estas são as fotos que perduram na minha memória. Pelas piores razões. Existirão palavras ou as imagens falam por si?



Friday, July 07, 2006

Herói Pessoal #3

MÃO MORTA



Embora o título da rubrica seja "Herói", o destaque vai para um dos conjuntos musicais portugueses mais irreverentes e originais de sempre. Os MÃO MORTA, há quase 20 anos, conseguem sempre, em cada álbum que editam, transportar uma lufada de ar fresco para o panorama artístico nacional — ainda que tal iniciativa raramente escape ao estigma da controvérsia...

Talvez seja por isso que admire tanto o grupo. Pela coragem, refira-se, e não tanto pela controvérsia. Se, muitas vezes, controvérsia é equivalente a vendas, este não é o caso. Os Mão Morta sabem-no, mas também não mostram vontade de reformular o seu posicionamento. São corajosos. E deixam-me mesmo com o arrepiozinho na espinha, seja através das espantosas e mediáticas actuações ao vivo (MÜLLER NO HOTEL HESSISCHER HOF será, provavelmente, o melhor exemplo disto), ou com o tenebroso conto de homícidio que é CHABALA.

A demonstrar essa coragem, deixo-vos aqui o videoclip de «Cão da Morte», single extraído do álbum PRIMAVERA DE DESTROÇOS. Já imaginaram, neste país, alguma outra banda capaz de passar imagens destas em horário nobre?



Problemas na visualização? Clicar aqui.

Wednesday, July 05, 2006

The End...



Foi bom, enquanto perdurou o sonho...

Por que temos de acabar sempre com este sentimento de frustração?

Monday, July 03, 2006

Cinema

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (1951), de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske



De todos os clássicos, antigos ou modernos, saídos da Disney, existem três filmes que exercem um peculiar e inexplicável efeito em mim: O REI LEÃO (1994), PACHA E O IMPERADOR (2000) e, de forma especial, o condutor deste post. Não irei explicar agora as razões do meu fascínio pelo outros dois. Assistido com o mesmo prazer com que se lê o romance de Lewis Carroll, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS pode ser considerado (permitam-me a liberdade) como o filme mais abrangente, em termos de audiências, alguma vez produzido pela casa de Walt.

Apesar das inúmeras controvérsias que rodeiam a história original (nomeadamente, a polémica afirmação de que Lewis Carroll era pedófilo* e que a presente história revela esse facto), é impressionante como o filme consegue exibir sinais de humor apropriado para as crianças e um sem-fim de motivos de análise/simbolismo para os adultos. Aliás, não admira, portanto, o enorme movimento de culto que se gerou à sua volta — ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS foi, inclusive, o filme mais alugado por estudantes universitários americanos, nos anos 60, como principal acompanhamento das suas trips de ácido, pelo menos até à estreia de 2001 - ODISSEIA NO ESPAÇO (1968).



Apoiado na torrente das possíveis interpretações do livro, o filme adapta, igualmente, essa circunstância, enfatizando na sua paleta alucinogénica o carácter surreal da narrativa e utilizando a montagem para imprimir um ritmo frenético ao desenrolar da mesma — a sequência da mesa do chá, com o Mad Hatter, é uma absoluta prova desta afirmação. Uma experiência única de animação, que se torna mais interessante e ambígua a cada visionamento.

Do estatuto de cult-movie, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS já não foge. Foram várias as adaptações ao grande ecrã (embora pouco notáveis), obraram-se inúmeras séries de TV baseadas no conto e, até, já foi lançado no mercado um jogo de computador inspirado no universo de Alice, de seu nome American McGee's Alice, o qual terá versão cinematográfica em 2007. Conta com Sarah Michelle Gellar no papel principal e possui, por enquanto, um apelativo fanmade poster.

Tão estranho e inusitado quanto o País das Maravilhas...