Monday, July 31, 2006
Publicidade
Campanha patrocinada pela Jobsintown.de, empresa de recrutamento alemã. Um delicioso objecto de criatividade institucional...
Friday, July 28, 2006
Tuesday, July 25, 2006
Tuesday, July 11, 2006
Ainda Zidane...
Visto que estamos perante uma "novela", capaz de atrair mais atenções do que sobre o vencedor do Mundial 2006, eis mais alguma acha para a fogueira. Começam-se a definir os contornos da agressão de Zidane ao defesa italiano Materazzi, gesto que marcou, indubitavelmente, o jogo inteiro.
Analisadas as imagens, e de acordo com algumas fontes (anónimas, claro!), ter-se-à passado algo deste género:
(creio que com suporte visual, fica melhor...)
ZIDANE: Se queres assim tanto a minha camisola, dou-ta no fim do jogo.
MATERAZZI: Preferia tirar a camisola à tua mulher. Por isso, vai-te lixar!
OU, segundo investigadores forenses com treino para a leitura de lábios:
MATERAZZI: Espera, isto não é para um preto como tu. Além disso, todos sabemos que não passas do filho de uma p... terrorista!.
NB.: em qualquer das versões, o futebol, o espectáculo e o fair-play saíram sempre prejudicados...
Analisadas as imagens, e de acordo com algumas fontes (anónimas, claro!), ter-se-à passado algo deste género:
(creio que com suporte visual, fica melhor...)
ZIDANE: Se queres assim tanto a minha camisola, dou-ta no fim do jogo.
MATERAZZI: Preferia tirar a camisola à tua mulher. Por isso, vai-te lixar!
OU, segundo investigadores forenses com treino para a leitura de lábios:
MATERAZZI: Espera, isto não é para um preto como tu. Além disso, todos sabemos que não passas do filho de uma p... terrorista!.
NB.: em qualquer das versões, o futebol, o espectáculo e o fair-play saíram sempre prejudicados...
Monday, July 10, 2006
Bizarria #26
O QUÊ?!?!?!?!?!
Zinedine Zidane vence o prémio Adidas Golden Ball. Ou, trocado por míudos, consideraram-no o melhor jogador do Mundial 2006.
Estou absolutamente incrédulo... É só ver o post anterior...
Zinedine Zidane vence o prémio Adidas Golden Ball. Ou, trocado por míudos, consideraram-no o melhor jogador do Mundial 2006.
Estou absolutamente incrédulo... É só ver o post anterior...
Sunday, July 09, 2006
Futebol
A febre do Mundial terminou há cerca de meia-hora atrás. No fim, o que restam são as recordações. Embora tenha assistido com pouco interesse ao último e decisivo jogo do certame, estas são as fotos que perduram na minha memória. Pelas piores razões. Existirão palavras ou as imagens falam por si?
Friday, July 07, 2006
Herói Pessoal #3
MÃO MORTA
Embora o título da rubrica seja "Herói", o destaque vai para um dos conjuntos musicais portugueses mais irreverentes e originais de sempre. Os MÃO MORTA, há quase 20 anos, conseguem sempre, em cada álbum que editam, transportar uma lufada de ar fresco para o panorama artístico nacional — ainda que tal iniciativa raramente escape ao estigma da controvérsia...
Talvez seja por isso que admire tanto o grupo. Pela coragem, refira-se, e não tanto pela controvérsia. Se, muitas vezes, controvérsia é equivalente a vendas, este não é o caso. Os Mão Morta sabem-no, mas também não mostram vontade de reformular o seu posicionamento. São corajosos. E deixam-me mesmo com o arrepiozinho na espinha, seja através das espantosas e mediáticas actuações ao vivo (MÜLLER NO HOTEL HESSISCHER HOF será, provavelmente, o melhor exemplo disto), ou com o tenebroso conto de homícidio que é CHABALA.
A demonstrar essa coragem, deixo-vos aqui o videoclip de «Cão da Morte», single extraído do álbum PRIMAVERA DE DESTROÇOS. Já imaginaram, neste país, alguma outra banda capaz de passar imagens destas em horário nobre?
Problemas na visualização? Clicar aqui.
Embora o título da rubrica seja "Herói", o destaque vai para um dos conjuntos musicais portugueses mais irreverentes e originais de sempre. Os MÃO MORTA, há quase 20 anos, conseguem sempre, em cada álbum que editam, transportar uma lufada de ar fresco para o panorama artístico nacional — ainda que tal iniciativa raramente escape ao estigma da controvérsia...
Talvez seja por isso que admire tanto o grupo. Pela coragem, refira-se, e não tanto pela controvérsia. Se, muitas vezes, controvérsia é equivalente a vendas, este não é o caso. Os Mão Morta sabem-no, mas também não mostram vontade de reformular o seu posicionamento. São corajosos. E deixam-me mesmo com o arrepiozinho na espinha, seja através das espantosas e mediáticas actuações ao vivo (MÜLLER NO HOTEL HESSISCHER HOF será, provavelmente, o melhor exemplo disto), ou com o tenebroso conto de homícidio que é CHABALA.
A demonstrar essa coragem, deixo-vos aqui o videoclip de «Cão da Morte», single extraído do álbum PRIMAVERA DE DESTROÇOS. Já imaginaram, neste país, alguma outra banda capaz de passar imagens destas em horário nobre?
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Wednesday, July 05, 2006
The End...
Foi bom, enquanto perdurou o sonho...
Por que temos de acabar sempre com este sentimento de frustração?
Monday, July 03, 2006
Cinema
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (1951), de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske
De todos os clássicos, antigos ou modernos, saídos da Disney, existem três filmes que exercem um peculiar e inexplicável efeito em mim: O REI LEÃO (1994), PACHA E O IMPERADOR (2000) e, de forma especial, o condutor deste post. Não irei explicar agora as razões do meu fascínio pelo outros dois. Assistido com o mesmo prazer com que se lê o romance de Lewis Carroll, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS pode ser considerado (permitam-me a liberdade) como o filme mais abrangente, em termos de audiências, alguma vez produzido pela casa de Walt.
Apesar das inúmeras controvérsias que rodeiam a história original (nomeadamente, a polémica afirmação de que Lewis Carroll era pedófilo* e que a presente história revela esse facto), é impressionante como o filme consegue exibir sinais de humor apropriado para as crianças e um sem-fim de motivos de análise/simbolismo para os adultos. Aliás, não admira, portanto, o enorme movimento de culto que se gerou à sua volta — ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS foi, inclusive, o filme mais alugado por estudantes universitários americanos, nos anos 60, como principal acompanhamento das suas trips de ácido, pelo menos até à estreia de 2001 - ODISSEIA NO ESPAÇO (1968).
Apoiado na torrente das possíveis interpretações do livro, o filme adapta, igualmente, essa circunstância, enfatizando na sua paleta alucinogénica o carácter surreal da narrativa e utilizando a montagem para imprimir um ritmo frenético ao desenrolar da mesma — a sequência da mesa do chá, com o Mad Hatter, é uma absoluta prova desta afirmação. Uma experiência única de animação, que se torna mais interessante e ambígua a cada visionamento.
Do estatuto de cult-movie, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS já não foge. Foram várias as adaptações ao grande ecrã (embora pouco notáveis), obraram-se inúmeras séries de TV baseadas no conto e, até, já foi lançado no mercado um jogo de computador inspirado no universo de Alice, de seu nome American McGee's Alice, o qual terá versão cinematográfica em 2007. Conta com Sarah Michelle Gellar no papel principal e possui, por enquanto, um apelativo fanmade poster.
Tão estranho e inusitado quanto o País das Maravilhas...
De todos os clássicos, antigos ou modernos, saídos da Disney, existem três filmes que exercem um peculiar e inexplicável efeito em mim: O REI LEÃO (1994), PACHA E O IMPERADOR (2000) e, de forma especial, o condutor deste post. Não irei explicar agora as razões do meu fascínio pelo outros dois. Assistido com o mesmo prazer com que se lê o romance de Lewis Carroll, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS pode ser considerado (permitam-me a liberdade) como o filme mais abrangente, em termos de audiências, alguma vez produzido pela casa de Walt.
Apesar das inúmeras controvérsias que rodeiam a história original (nomeadamente, a polémica afirmação de que Lewis Carroll era pedófilo* e que a presente história revela esse facto), é impressionante como o filme consegue exibir sinais de humor apropriado para as crianças e um sem-fim de motivos de análise/simbolismo para os adultos. Aliás, não admira, portanto, o enorme movimento de culto que se gerou à sua volta — ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS foi, inclusive, o filme mais alugado por estudantes universitários americanos, nos anos 60, como principal acompanhamento das suas trips de ácido, pelo menos até à estreia de 2001 - ODISSEIA NO ESPAÇO (1968).
Apoiado na torrente das possíveis interpretações do livro, o filme adapta, igualmente, essa circunstância, enfatizando na sua paleta alucinogénica o carácter surreal da narrativa e utilizando a montagem para imprimir um ritmo frenético ao desenrolar da mesma — a sequência da mesa do chá, com o Mad Hatter, é uma absoluta prova desta afirmação. Uma experiência única de animação, que se torna mais interessante e ambígua a cada visionamento.
Do estatuto de cult-movie, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS já não foge. Foram várias as adaptações ao grande ecrã (embora pouco notáveis), obraram-se inúmeras séries de TV baseadas no conto e, até, já foi lançado no mercado um jogo de computador inspirado no universo de Alice, de seu nome American McGee's Alice, o qual terá versão cinematográfica em 2007. Conta com Sarah Michelle Gellar no papel principal e possui, por enquanto, um apelativo fanmade poster.
Tão estranho e inusitado quanto o País das Maravilhas...
Tuesday, June 27, 2006
As 10 Cidades Mais "Dinâmicas" do Mundo
Sejam para passar férias, apropriadas para os indivíduos empreendedores que procurem oportunidades de negócio ou simplesmente para viver — e bem! —, aqui fica a lista das 10 cidades mais "dinâmicas" do mundo. Cortesia da Newsweek.
Monday, June 26, 2006
Herói Pessoal #2
QUINO
Os cartoons, tal como a actualidade noticiosa tem vindo a demonstrar, sempre foi capaz de suscitar a mais profunda reflexão da condição humana dos nossos dias. E nessa capacidade, é possível distinguir alguns mestres na arte de remexer nas nossas emoções.
Quino é, para mim, o melhor do seu ofício. Indivíduo popularizado pela personagem da Mafalda — o símbolo do contestantismo em quadradinhos —, o melhor do trabalho deste humorista argentino surge nos seus livros mais recentes. Títulos como «Não Me Grite"», «Quanta Bondade» e «Gente» revelam um mordaz e cruel existencialismo, ressaltando, simultaneamente, o rídiculo das relações sociais e o cómico da tristeza humana.
Cada abrir dos livros de Quino são sempre uma experiência nova. Deixo o convite à descoberta (para quem ainda não conhece) e o incentivo à confirmação (para os seus fãs e devotos conhecedores).
NB: Site oficial de Quino.
Os cartoons, tal como a actualidade noticiosa tem vindo a demonstrar, sempre foi capaz de suscitar a mais profunda reflexão da condição humana dos nossos dias. E nessa capacidade, é possível distinguir alguns mestres na arte de remexer nas nossas emoções.
Quino é, para mim, o melhor do seu ofício. Indivíduo popularizado pela personagem da Mafalda — o símbolo do contestantismo em quadradinhos —, o melhor do trabalho deste humorista argentino surge nos seus livros mais recentes. Títulos como «Não Me Grite"», «Quanta Bondade» e «Gente» revelam um mordaz e cruel existencialismo, ressaltando, simultaneamente, o rídiculo das relações sociais e o cómico da tristeza humana.
Cada abrir dos livros de Quino são sempre uma experiência nova. Deixo o convite à descoberta (para quem ainda não conhece) e o incentivo à confirmação (para os seus fãs e devotos conhecedores).
NB: Site oficial de Quino.
Pensamento do dia
«SELF-PITY», de D.H. Lawrence
Nunca vi um animal sentir pena de si próprio.
Um pássaro poderá cair do ninho
e morrer de frio.
Sem nunca sentir pena de si próprio.
Nunca vi um animal sentir pena de si próprio.
Um pássaro poderá cair do ninho
e morrer de frio.
Sem nunca sentir pena de si próprio.
Saturday, June 24, 2006
Música
Por mais anos que tenha, por mais distante que esta recordação possa parecer, nutro uma admiração especial pelo álbum Jagged Little Pill, ou por outras palavras, as 12 faixas (13, se contarmos com um pequeno bónus escondido bem lá para o fim do CD) que lançaram Alanis Morrissette para a notoriedade. Foi um disco que marcou uma certa época da minha vida e, portanto, nunca me canso de escutar os seus temas.
Temas como este:
Problemas na visualização? Clicar aqui.
Temas como este:
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Friday, June 23, 2006
Bizarria #25
FIDELIZADO À FORÇA
O seguinte diálogo, transcrito de uma notícia recentemente emitida pela NBC, demonstra plenamente o quão importante é possuir vocação comercial nos dias que correm, sobretudo se o nosso "ganha-pão" baseia-se em relações directas com clientes. A conversa que se segue é tão surreal — que até me dei ao trabalho de a traduzir para a sua melhor compreensão — e tão inequívoca, que a esta hora a empresa citada ainda deve estar a pensar na melhor forma de sair desta situação de crise.
Em breves palavras, um cliente da AOL pretende cancelar a sua conta, e recorre a um call center para o efeito. Após esperar 15 minutos para falar com uma voz de carne e osso, Vincent Ferrari nunca pensou sentir tanta frustração ao consegui-lo. E o que aconteceu a seguir, foi gravado por Vincent e durou cerca de 4 minutos:
TEMPO DE CONVERSA — 00.00
TELEFONISTA AOL: Olá, daqui fala o John, na AOL... como posso ser útil?
VINCENT FERRARI: Quero cancelar a minha conta.
AOL: Lamento saber isso. Vamos abrir aqui os seus dados rapidamente. Podia dizer-me o seu nome?
VINCENT: Vincent Ferrari.
TEMPO DE CONVERSA - 00:30
AOL: Você possui esta conta há bastante tempo.
VINCENT: Pois.
AOL: E utiliza-a um bocado. Qual a razão por querer cancelá-la hoje?
VINCENT: Simplesmente porque não a uso mais.
AOL: Possui uma ligação de banda larga, como ADSL ou cabo?
VINCENT: Sim.
AOL: Há quanto tempo possui...
VINCENT: Anos...
AOL: : ...a ligação de banda larga?
VINCENT: ...anos.
AOL: Bem, na verdade estou a ver uma grande utilização desta conta.
VINCENT: Sim, mas isso foi há muito, muito tempo, não é recentemente...
TEMPO DE CONVERSA - 01:47
AOL: OK, quero dizer, há algum problema com o software?
VINCENT: Não. Apenas não uso, não preciso, não quero. Não preciso dela mais.
AOL: OK. Então quando usa... quer dizer, ao utilizar o computador, ou seja, é para trabalhar ou para... estudar?
VINCENT: Ó homem, que importa isso? Não quero ter mais conta na AOL. Pode, por favor, cancelar a conta?
TEMPO DE CONVERSA - 02:21
AOL: No ano passado, registou 545, no mês passado registou 545 horas de utilização...
VINCENT: Não sei como dizer isto de forma mais simples, por isso vou repeti-lo apenas mais uma vez. Cancele a conta.
AOL: Bem, explique-me o que, ou o porquê...
VINCENT: Não lhe vou explicar nada. Cancele a conta.
AOL: Bem, qual é o problema? Estou apenas a tentar ajudá-lo.
VINCENT: Não me está a ajudar. Ajudar-me-ia...
AOL: Só quero ajudar.
VINCENT: Ajudar... ouça, telefonei para cancelar a conta. Ajudar seria se você cancelasse a conta. Por favor, ajude-me e cancele a conta.
AOL: Não, não iria...
VINCENT: Cancela a minha conta...
AOL: Desligar a sua conta...
VINCENT: ...cancela a minha conta...
AOL: ...seria a pior coisa que iria...
VINCENT: ...cancela a conta.
TEMPO DE CONVERSA - 03:02
AOL: OK, porque estou apenas a tentar perceber...
VINCENT: Feche a conta. Não sei como expor esta situação de forma mais clara. Cancele a conta. Quando eu digo que quero fechar a conta, não quero que me explique como a manter, apenas quero cancelar a conta!
AOL: Bem, sinto muito, não sei o que fizeram ao Vincent porque tudo o que eu...
VINCENT: Por favor, cancele a minha conta.
TEMPO DE CONVERSA - 03:32
AOL: Com certeza, um dia, quando estiver mais calmo, irá aperceber-se de que tudo o que eu pretendi foi ajudá-lo... e seria mesmo do seu interesse ouvir-me.
VINCENT: Excelente, OK.
TEMPO DE CONVERSA - 03:39
"Nunca tinha vivido uma experiência como esta", contou Ferrari à CNBC.
Para além disto, recorda que o telefonista da AOL tentou, como último recurso, saber se o seu pai estava em casa. "Pensei que poderia resolver tudo sozinho, mas quando ele me pediu para falar com o meu pai, houve uma altura em que julguei poder explodir".
Ferrari publicou a conversa online e a reacção foi tremenda. A AOL enviou-lhe um pedido de desculpas e assegurou que o telefonista não trabalha mais para a empresa.
Fonte: NBC — é possível escutar, neste link, a conversa acima transcrita.
O seguinte diálogo, transcrito de uma notícia recentemente emitida pela NBC, demonstra plenamente o quão importante é possuir vocação comercial nos dias que correm, sobretudo se o nosso "ganha-pão" baseia-se em relações directas com clientes. A conversa que se segue é tão surreal — que até me dei ao trabalho de a traduzir para a sua melhor compreensão — e tão inequívoca, que a esta hora a empresa citada ainda deve estar a pensar na melhor forma de sair desta situação de crise.
Em breves palavras, um cliente da AOL pretende cancelar a sua conta, e recorre a um call center para o efeito. Após esperar 15 minutos para falar com uma voz de carne e osso, Vincent Ferrari nunca pensou sentir tanta frustração ao consegui-lo. E o que aconteceu a seguir, foi gravado por Vincent e durou cerca de 4 minutos:
TEMPO DE CONVERSA — 00.00
TELEFONISTA AOL: Olá, daqui fala o John, na AOL... como posso ser útil?
VINCENT FERRARI: Quero cancelar a minha conta.
AOL: Lamento saber isso. Vamos abrir aqui os seus dados rapidamente. Podia dizer-me o seu nome?
VINCENT: Vincent Ferrari.
TEMPO DE CONVERSA - 00:30
AOL: Você possui esta conta há bastante tempo.
VINCENT: Pois.
AOL: E utiliza-a um bocado. Qual a razão por querer cancelá-la hoje?
VINCENT: Simplesmente porque não a uso mais.
AOL: Possui uma ligação de banda larga, como ADSL ou cabo?
VINCENT: Sim.
AOL: Há quanto tempo possui...
VINCENT: Anos...
AOL: : ...a ligação de banda larga?
VINCENT: ...anos.
AOL: Bem, na verdade estou a ver uma grande utilização desta conta.
VINCENT: Sim, mas isso foi há muito, muito tempo, não é recentemente...
TEMPO DE CONVERSA - 01:47
AOL: OK, quero dizer, há algum problema com o software?
VINCENT: Não. Apenas não uso, não preciso, não quero. Não preciso dela mais.
AOL: OK. Então quando usa... quer dizer, ao utilizar o computador, ou seja, é para trabalhar ou para... estudar?
VINCENT: Ó homem, que importa isso? Não quero ter mais conta na AOL. Pode, por favor, cancelar a conta?
TEMPO DE CONVERSA - 02:21
AOL: No ano passado, registou 545, no mês passado registou 545 horas de utilização...
VINCENT: Não sei como dizer isto de forma mais simples, por isso vou repeti-lo apenas mais uma vez. Cancele a conta.
AOL: Bem, explique-me o que, ou o porquê...
VINCENT: Não lhe vou explicar nada. Cancele a conta.
AOL: Bem, qual é o problema? Estou apenas a tentar ajudá-lo.
VINCENT: Não me está a ajudar. Ajudar-me-ia...
AOL: Só quero ajudar.
VINCENT: Ajudar... ouça, telefonei para cancelar a conta. Ajudar seria se você cancelasse a conta. Por favor, ajude-me e cancele a conta.
AOL: Não, não iria...
VINCENT: Cancela a minha conta...
AOL: Desligar a sua conta...
VINCENT: ...cancela a minha conta...
AOL: ...seria a pior coisa que iria...
VINCENT: ...cancela a conta.
TEMPO DE CONVERSA - 03:02
AOL: OK, porque estou apenas a tentar perceber...
VINCENT: Feche a conta. Não sei como expor esta situação de forma mais clara. Cancele a conta. Quando eu digo que quero fechar a conta, não quero que me explique como a manter, apenas quero cancelar a conta!
AOL: Bem, sinto muito, não sei o que fizeram ao Vincent porque tudo o que eu...
VINCENT: Por favor, cancele a minha conta.
TEMPO DE CONVERSA - 03:32
AOL: Com certeza, um dia, quando estiver mais calmo, irá aperceber-se de que tudo o que eu pretendi foi ajudá-lo... e seria mesmo do seu interesse ouvir-me.
VINCENT: Excelente, OK.
TEMPO DE CONVERSA - 03:39
"Nunca tinha vivido uma experiência como esta", contou Ferrari à CNBC.
Para além disto, recorda que o telefonista da AOL tentou, como último recurso, saber se o seu pai estava em casa. "Pensei que poderia resolver tudo sozinho, mas quando ele me pediu para falar com o meu pai, houve uma altura em que julguei poder explodir".
Ferrari publicou a conversa online e a reacção foi tremenda. A AOL enviou-lhe um pedido de desculpas e assegurou que o telefonista não trabalha mais para a empresa.
Fonte: NBC — é possível escutar, neste link, a conversa acima transcrita.
Wednesday, June 21, 2006
Será preciso dizer mais alguma coisa?
Parabéns à selecção de todos nós pelo excelente desempenho na fase de grupos, que hoje findou com a vitória, por 2-1, frente à sua congénere mexicana.
Agora, vamos, com empenho, dedicação e fé, enfrentar a poderosa (e laranja) Holanda.
Friday, June 16, 2006
Celebridades...
...podres de ricas e muito, muito poderosas.
A FORBES acaba de publicar a lista das 100 Celebridades mais ricas do Mundo, um top dominado por estrelas de Hollywood — um facto com o seu quê de espanto, visto que as estatísticas apontam para um mau ano passado da Meca do Cinema.
Aqui ficam os 10 primeiros da lista:
1) Tom Cruise;
2) Rolling Stones;
3) Oprah Winfrey;
4) U2;
5) Tiger Woods;
6) Steven Spielberg;
7) Howard Stern;
8) 50 Cent;
9) O elenco da série "Os Sopranos";
10) Dan Brown.
Os restantes lugares podem ser consultados na página da FORBES.
A FORBES acaba de publicar a lista das 100 Celebridades mais ricas do Mundo, um top dominado por estrelas de Hollywood — um facto com o seu quê de espanto, visto que as estatísticas apontam para um mau ano passado da Meca do Cinema.
Aqui ficam os 10 primeiros da lista:
1) Tom Cruise;
2) Rolling Stones;
3) Oprah Winfrey;
4) U2;
5) Tiger Woods;
6) Steven Spielberg;
7) Howard Stern;
8) 50 Cent;
9) O elenco da série "Os Sopranos";
10) Dan Brown.
Os restantes lugares podem ser consultados na página da FORBES.
Monday, June 12, 2006
Bizarria #24
HÁ DIAS ASSIM...
As fotos acima demonstram os efeitos de um "pequeno" erro de cálculo por parte do condutor da retroescavadora, — penso que é esse o nome do veículo; se não for, perdoem-me a ignorância — ao passar por uma ponte na Interstate 70, em Kansas. O acidente, do qual não resultaram vítimas, obrigou à interrupção do trânsito naquela via durante 11 dias e ao pagamento de 134 mil dólares em prejuízos materiais.
Um "incidente" que foi, inclusive, capturado pelas objectivas da Associated Press:
Fonte: Snopes.com
As fotos acima demonstram os efeitos de um "pequeno" erro de cálculo por parte do condutor da retroescavadora, — penso que é esse o nome do veículo; se não for, perdoem-me a ignorância — ao passar por uma ponte na Interstate 70, em Kansas. O acidente, do qual não resultaram vítimas, obrigou à interrupção do trânsito naquela via durante 11 dias e ao pagamento de 134 mil dólares em prejuízos materiais.
Um "incidente" que foi, inclusive, capturado pelas objectivas da Associated Press:
Fonte: Snopes.com
Sunday, June 11, 2006
O primeiro já está...
O resultado foi bem melhor que a exibição — se jogarmos assim com o Irão, não sei, não sei — mas é sempre importante entrar a vencer num evento desta magnitude.
Referência igualmente para Pauleta, que "soltou o milhafre" e o golo madrugador que apontou frente à Angola poderá servir de mote para a concretização de um bom Mundial.
Agora é esperar pelo próximo Sábado. Mais emoções fortes nos aguardam... e desejo, sobretudo, uma exibição mais colorida.
Thursday, May 18, 2006
Herói Pessoal #1
SEAL
Músico britânico, filho de pai nigeriano e mãe afro-brasileira, é conhecido pelas cicatrizes faciais que ostenta (resultantes da lupus contraída enquanto criança) e por ser senhor de uma das vozes mais fantásticas que já ouvi.
Uma discografia variada e multi-premiada, é autor de alguns dos temas mais emblemáticos dos anos 90: "Crazy", "Future Love Paradise", "Kiss From a Rose", "Human Beings", "Losing My Faith" e, bem recentemente, "Waiting For You" e "Latest Craze".
Como amostra do seu repertório, deixo-vos com um dos melhores videoclips da década de 90, nomeadamente, o de "Human Beings", extraído do álbum «Human Being» (1998):
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Músico britânico, filho de pai nigeriano e mãe afro-brasileira, é conhecido pelas cicatrizes faciais que ostenta (resultantes da lupus contraída enquanto criança) e por ser senhor de uma das vozes mais fantásticas que já ouvi.
Uma discografia variada e multi-premiada, é autor de alguns dos temas mais emblemáticos dos anos 90: "Crazy", "Future Love Paradise", "Kiss From a Rose", "Human Beings", "Losing My Faith" e, bem recentemente, "Waiting For You" e "Latest Craze".
Como amostra do seu repertório, deixo-vos com um dos melhores videoclips da década de 90, nomeadamente, o de "Human Beings", extraído do álbum «Human Being» (1998):
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O CÓDIGO DA VINCI: O mistério das críticas depreciativas
E o filme mais esperado do ano, adaptado do maior best-seller dos tempos modernos, foi recebido assim pela crítica:
— Todd McCarthy, Variety:
"Part of the quick deflation is due to a palpable lack of chemistry between Hanks and Tautou, an odd thing in itself given their genial accessibility in many previous roles. Howard, normally a generous director of actors, makes them both look stiff, pasty and inexpressive in material that provides them little opportunity to express basic human nature; unlike in the book, they are never allowed to even suggest their fatigue after a full night and day of non-stop running, nor to say anything that doesn't relate directly to narrative forward movement. It's a film so overloaded with plot that there's no room for anything else, from emotion to stylistic grace notes."
— Edward Douglas, Comingsoon.net:
"It's just not that the movie is way too long and duller than watching Da Vinci's paint dry, but it takes away any of the book's little credibility and makes the flaws in it that much more obvious." [...]"It wouldn't be so bad if the film were cinematically interesting, but it lacks the style of other recent films, including most of Ron Howard's."
— Matt Pais, Metromix.com:
"For people who insist that the movie is never as good as the book, your case just got stronger."
— A.O. Scott, New York Times:
"«The Da Vinci Code», which opened the Cannes Film Festival on Wednesday, is one of the few screen versions of a book that may take longer to watch than to read."
Apesar de toda esta "maldicência", os críticos têm sido unânimes num aspecto, o qual poderá bem ser o melhor da versão cinematográfica de O CÓDIGO DA VINCI: a interpretação de Ian McKellen, sem dúvida aquele que melhor apreendeu o que é, do princípio ao fim, a narrativa de Dan Brown: um excelente thriller.
Agora, só falta mesmo ir ver o filme, que estreia hoje e em 76 salas do país (duas em Ponta Delgada).
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