Wednesday, January 03, 2007

Resoluções para o Novo Ano

2007 começou: Ano Novo Vida Nova, dizem eles.

Para mim, o lema aplica-se mais segundo a variante "Ano Novo Velhos Problemas". Apesar de termos 12 meses novinhos em folha à nossa frente, também é certo que as outras pessoas não se "renovam".

E 2007 começa, para mim, com o stress inerente à preparação de um novo ano civil: ele é reuniões, ele é formações, ele é contactos incessantes por telefone e/ou por mail (e infrutíferos na maioria das vezes, visto que a maioria das pessoas ainda se está a acostumar à "nova realidade temporal"), ele é cigarro atrás de cigarro e café atrás de café, ele é deitar às 2 da manhã e já estar de pé cinco horas depois, etc.

Alguns dizem-me que deveria adoptar uma nova postura: "É um Novo Ano", repetem-me constantemente. "Aproveita para fazeres do acto de desistir de fumar, de parares de te preocupares tanto e de abraçares mais frequentemente os prazeres da vida como as tuas resoluções para 2007".

"Pois, têm razão...", murmuro eu. Só lamento que a sociedade que me rodeia não adopte resoluções semelhantes...

Saturday, December 16, 2006

Antestreia da Semana

O teaser poster de OCEAN'S 13 já foi publicado...



...contudo, ainda não é possível vislumbrar o look de Al Pacino neste filme. Ou seja, é necessário esperar mais uns mesitos.

Friday, December 15, 2006

Ecologia - última hora

Foi hoje devidamente oficializada a extinção, na era moderna, do primeiro mamífero marítimo. Trata-se do Golfinho Branco Chinês, espécie classificada em risco de extinção desde 1979(!), e só era avistado no rio Yangtze, na China.



Segundo os analistas, esta consternadora e preocupante realidade, resultante de causas diversas (desde a construção de barragens, passando pela degradação ambiental da região, até à inevitável caça humana), poderá alastrar-se à restante fauna que popula o rio, nomeadamente a Gaivota Siberiana e o Peixe-Espada Chinês, os quais já apresentam indícios de declínio alarmantes...

Wednesday, December 13, 2006

Actualidade mundial - última hora



O Irão, pela pessoa do seu presidente Mahmoud Ahmadinejad, levou a cabo, segunda-feira passada, uma conferência, com a presença de vários convidados mundiais, sobre o delicado tema do Holocausto. Sobretudo, para provar que o extermínio, sistemático e organizado, de judeus durante a II Guerra Mundial não passa de um mito.

Uma iniciativa que se enquadra na já propagada renúncia iraniana em aceitar o estado de Israel, atacando, deste modo, as mais básicas fundações da sua existência.

A "assombrar" o evento, fica no ar uma ligeira sensação de ambiguidade relativamente às credenciais dos convidados especiais da conferência. A notar: David Luke, ex-líder do Ku Klux Klan, e Georges Thiel, expatriado de França por declarações a negar o Holocausto, são os "nomes de peso", aos quais se somam uma exigente selecção dos oradores: ninguém com eminência académica nem, sequer, credenciais escolares...

A palavra "fanatismo" servirá para caracterizar este panorama?

Tuesday, December 12, 2006

Literatura

AS MENTIRAS DO MARKETING, de Seth Godin



«Godin procura transmitir um conceito de marketing adaptado aos dias de hoje: os profissionais de marketing bem sucedidos não mentem, são contadores de histórias.
Não falam das características de um produto ou mesmo das necessidades reais a que este possa dar resposta. Em vez disso contam as histórias que queremos ouvir, em que escolhemos acreditar e mesmo partilhar com os nossos amigos. E este princípio é válido para todo o tipo de organizações, numa economia em que o leque de escolhas é tão alargado. No seu estio irreverente e bem-humorado, o autor aborda questões importantes para transmitir o essencial da sua mensagem: Uma boa história é a que gera uma satisfação genuína no consumidor. É fonte de lucro e crescimento e é o futuro de uma organização.»


Mais um excelente fascículo da colecção "Sociedade Global" - a mesma responsável pela edição no nosso mercado livreiro de Freakonomics e O Economista Disfarçado -, este As Mentiras do Marketing revela-se cheio de supresas e, ainda mais inusitado, lê-se de uma assentada.

Desde o tema principal aos variados casos que vão sendo relatados durante as suas 176 páginas, As Mentiras do Marketing é uma das melhores propostas da estação, a melhor forma de nos inteirarmos sobre o que nos rodeia. Vem mesmo a calhar, sobretudo na presente época - a saber, o Natal - onde os frutos de extensivas campanhas de Marketing estão bem à vista de todos...

Saturday, December 09, 2006

Jukebox #11

The Ballad of Maxwell Demon, Banda Sonora de VELVET GOLDMINE

Thursday, December 07, 2006

Astronomia - última hora



Novas imagens disponibilizadas hoje ao público, captadas pela NASA, sugerem a existência de pequenos golfos, situados no pólo sul de Marte, onde terá havido água nos últimos sete anos.

Mais informação aqui.

Monday, December 04, 2006

Antestreia da Semana

INLAND EMPIRE, de David Lynch



Lynch... igual a si próprio.

Sunday, December 03, 2006

História - 3 de Dezembro



Em 1967, uma equipa liderada pelo Dr. Christiaan Barnard executa, com êxito, o primeiro transplante de coração. O paciente foi Louis Washkansky, falecendo 18 dias depois da operação devido a complicações do sistema imunitário.

Saturday, November 25, 2006

Jukebox #10

Closer, Nine Inch Nails

Tuesday, November 21, 2006

Efeméride

ROBERT ALTMAN


1925 - 2006

"Filmmaking is a chance to live many lifetimes."

Tuesday, November 14, 2006

HARD CANDY (2006), de David Slade



Será a perversidade um elemento apenas atribuível aos adultos? Podia ser este um interessante ponto de partida para a análise de HARD CANDY, filme-sensação do circuito independente norte-americano do ano transacto (merecedor de destaque no incontornável Festival de Sundance).

Hayley Stark (uma surpreendente Ellen Page, a Kitty Pryde em X-MEN: THE LAST STAND), apesar dos seus escassos 14 anos, demonstra capacidades acima da média da sua faixa etária. Todavia, não dispensa as longas horas passadas em chat rooms. É num destes espaços de conversação virtual que Hayley conhece e enceta amizade com Jeff Kohlver (Patrick Wilson), fotógrafo de moda reconhecido no seu meio. A transição do teclado para o primeiro encontro pessoal sucede num ápice, prevendo-se um relacionamento sincero de ambas as partes, perfeitamente normal, apesar do fosso de idades dos intervenientes. Ou talvez não. Decidida em desmascarar Jeff como pedófilo e predador cibernauta de adolescentes desprevenidas, HARD CANDY torna-nos testemunhas do melhor jogo do gato e do rato cinematográfico deste início de século, totalmente acompanhado por um espelho de aparências que não tardará em estilhaçar...



A premissa é imediatamente denunciada — no mínimo, para os mais informados — pelo título. A expressão hard candy, em calão de Internet, designa "rapariga menor" (1). No básico, o conceito de "Lolita". Contudo, Hayley é tudo menos submissa. A tortura que ela aplica a Jeff, na sua busca pela verdade e justiça, faria corar os colaboradores mais aplicados de Jack Bauer. E não tenhamos dúvidas que essa dor infligida é custosa de ver por duas razões: pelo seu modus operandi e por não ser possível alhearmo-nos do facto de o "torturador" ser uma rapariga de 14 anos. Cada um aguenta até onde pode; se for até ao último frame do filme, os meus parabéns.

HARD CANDY insere-se no ramo do «filme-extremo», muito em voga nos últimos cinco anos. Títulos como IRREVERSÍVEL (2002, Gaspar Noé) ou HOSTEL (2006, Eli Roth) poderão habilitar o espectador para a visão do sofrimento humano, físico e psicológico em cinema. HARD CANDY destaca-se pela introdução de novos elementos a esta química, nomeadamente as posições sociais das personagens e inversão dos papéis malfeitor-vítima.

Estabelecido o argumento — quase capaz de se desenvolver sozinho —, dá-se lugar às preocupações estéticas do filme: trabalho de câmara irrequieto, uso alargado de jump cuts e slow motion, o espaço físico enquanto reflexo das personagens, tudo características de um realizador com larga experiência no campo dos videolips. E estas decisões criativas aplicam-se, que nem uma luva, à experiência de ver HARD CANDY.

Um filme para poucos gostos? Sim, muito provavelmente. Contudo, e quando vivemos numa época de cabotinice cinematográfica, é sempre refrescante cruzarmo-nos com uma história nova.

Jukebox #9

Muse, Supermassive Black Hole

Friday, November 10, 2006

THANK YOU FOR SMOKING (2006), de Jason Reitman



Provavelmente, o feito mais ousado desta sátira, protagonizada pelo cada vez melhor Aaron Eckhart, foi conseguir transformar o homem com o emprego mais desprezível e impopular do mundo numa das personagens mais bem construídas e, sejamos sinceros, simpáticas da presente temporada cinematográfica.



Nick Naylor (Eckhart) ganha a vida ("Faço isto para pagar a hipoteca", afirma ele a certo momento) como o principal porta-voz das grandes tabaqueiras, velando pela boa imagem das mesmas junto da opinião pública e apregoando a liberdade que os americanos têm como garantida para fazerem o que quer que seja - inclusive, o controverso acto de acender um cigarro. Desafiando as campanhas difamatórias de um incorrupto senador (William H. Macy) e procurando sempre inspirar pela positiva o seu único filho (Cameron Bright), Naylor conclui o filme sem nunca perder a sua dignidade e demonstrando o seu melhor atributo profissional: a capacidade de retórica, independentemente do assunto em debate.

Munido do imprescindível charme da criatividade visual e dinâmica narrativa, bem próprios de obras sobre temas delicados, THANK YOU FOR SMOKING olha para o mercado geral dos lobbies, e em particular o do tabaco, com a mesma abordagem que um realizador asiático filma sequências de acção. Despretensiosa e meticulosamente, pois são os pequenos pormenores que transmitem as morais do filme. Embora se refiram as palavras "cigarro" e "doenças respiratórias" de dois em dois minutos, nunca vemos uma personagem a fumar, nem surge a inevitável vítima de cancro da laringe, acamada e arrependida pela primeira vez que comprou um maço de Marlboro. Sintomático, apercebemo-nos de que as personagens mais apelativas são aquelas que defendem os interesses económicos e industriais mais controversos do mundo — o conceito da amizade entre Naylor e os seus congéneres para o álcool e as armas de fogo, auto-intitulados de Esquadrão da Morte, é um achado.



Estes e outros ingredientes são a chave do sucesso de THANK YOU FOR SMOKING, uma sátira ao conservadorismo e fanatismo americanos e, simultaneamente, uma porta aberta para a reflexão sobre o poder social das grandes multinacionais no mundo, incluindo as capazes de chegarem a fazer-nos duvidar dos malefícios do tabaco...

Mais informação no site oficial.

Thursday, October 12, 2006

Wednesday, October 04, 2006

Jukebox #8

The Kills, Good Ones

Wednesday, September 20, 2006

Andrew Niccol: a técnica em vez do humano



Vem este post a propósito de GATTACA (1998), exibido ontem à noite no canal Hollywood, o filme que ainda me faltava ver da curta obra de Andrew Niccol. É, a par de Peter Jackson, o cineasta neo-zelandês mais reconhecido a nível mundial, e ostenta um currículo tão impressionante quanto o seu conterrâneo, partilhando igualmente qualidades tão díspares como maturidade narrativa ou domínio da fantasia em cinema.

Mas apesar de possuir apenas três filmes enquanto cineasta — o acima referido GATTACA, S1MONE (2002) e O SENHOR DA GUERRA(2005) — é já possível definir em Niccol um esquema temático de realização, ou seja, os pontos comuns em cada uma destas películas.


Gattaca

Aspecto principal: todos os seus protagonistas encarnam uma mentira, um segredo ou uma máscara perante a sociedade em que se integram. Em GATTACA, Vincent Freeman (Ethan Hawke), indivíduo de qualidade genética inferior num futuro onde a perfeição do ADN surpassa toda e qualquer qualidade humana, vinga profissionalmente ao recriar-se como Jerome Morrow, "comprando" o código genético do real detentor dessa identidade (Jude Law); S1MONE apresenta-nos um realizador em queda, Viktor Taransky (Al Pacino), que reencontra o caminho do sucesso ao dirigir a actriz mais perfeita, talentosa e colaboradora de sempre, cujo único defeito é ser produto de um programa de computador; e, por fim, O SENHOR DA GUERRA narra-nos a existência atribulada de Yuri Orlov (Nicolas Cage), cuja intensa actividade no submundo do tráfico de armas a larga escala será a nódoa num pano, aparentemente, da melhor qualidade.


S1mone

A contribuir para estas histórias de "crimes e escapadelas", reside a definição do outro tema fundamental na filmografia de Niccol: o impacto da tecnologia na Humanidade. Invariavelmente, é ela quem permite a mentira na vida dos protagonistas, formando-se assim um arco de personagem constituído pela descoberta do caminho para a felicidade e inevitável descida ao "inferno" pessoal. Pode-se concluir, portanto, que para Andrew Niccol, quanto melhor for o progresso tecnológico (nos casos apontados, a genética, a informática e as armas automáticas), mais fácil será a perda da inocência humana.


Senhor da Guerra

Em jeito de nota final, é curioso observar o trabalho deste cineasta enquanto argumentista para filmes de outros autores. Ao invés da "máscara", títulos como THE TRUMAN SHOW - A VIDA EM DIRECTO (Peter Weir, 1998) e TERMINAL DE AEROPORTO (Steven Spielberg, 2004) são reflexões sobre a falta de liberdade do Homem no seu mais puro sentido — uma filosofia que complementa, de forma notória, o básico da filmografia de Niccol.

Monday, September 18, 2006

Citação do Dia...

...ou Prémio para Pense Primeiro, Fale Depois:

"I am deeply sorry for the reactions in some countries to a few passages of my address which were considered offensive. These were in fact quotations from a medieval text, which do not in any way express my personal thought."

Papa Bento XVI.

Sunday, September 17, 2006

Eu, o David Brent e a minha circunstância

THE OFFICE,



série britânica que, pelos nossos lados, ficou traduzida por A EMPRESA, ocupa um lugar muito especial na lista dos meus produtos televisivos favoritos (com a inconfundível qualidade BBC...). Quando estreou na :2, era eu ainda estudante, divertia-me imenso com o humor que a série criava, ao espremer dolorosamente os momentos de desconcertação e embaraço do patrão mais incompetente do Mundo, de seu nome David Brent:



Presentemente, a série ainda me cativa bastante. E o principal responsável pela manutenção desse gosto reside no meu início de carreira profissional e os acontecimentos surreais que uma vida de escritório acarreta, sobretudo se estivermos integrados numa empresa de dimensão considerável. Tornou-se, portanto, inevitável a comparação entre o que era mostrado no ecrã e o que tem sido a minha realidade nos últimos meses.

Durante os longos anos da minha adolescência, os "adultos" queixavam-se, em meu redor, das dificuldades que têm em conciliar esforço profissional com relações interpessoais. Este último ponto, sempre o soube, é definitivamente a némesis de qualquer indivíduo enquanto actor social. A prová-lo está o caderno de competências que acompanhou os meus 3 anos de curso e as numerosas avaliações que constaram na folha com o título "Relações Interpessoais". Se o consultasse agora, poderia aferir, com avultado grau de segurança, qual o meu estado de espírito nas semanas que antecederam a nota relativa àquele período. E é daqui que retiro a principal (única?) conclusão acerca de relações pessoais num ambiente profissional: a nossa simpatia/antipatia face a um colega/superior hierárquico está dependente da disposição que temos para cumprir com os rituais de relacionamento interpessoal.

No meu início de carreira profissional, a circunstância que me cerca leva-me a invocar, afincadamente, as personagens e situações da série A EMPRESA. Seja pelo espírito competitivo que tenho de encarnar diariamente, pela (in)capacidade de lidar com as más decisões dos outros, quiçá por estarmos cada vez mais desumanizados pelas vicissitudes do frenesim da globalização e infinita busca pelo domínio comercial, o que é certo é que já me senti menos demente!

Não tarda nada, e começo a fazer este tipo de figuras sobre o contraplacado do meu escritório:

Bons Filmes a Não Perder Até ao Fim do Ano

Apocalypto, de Mel Gibson


Trailer

Word of Mouth: um projecto ambicioso, bem ao jeito da (cada vez mais) personalidade larger than life de Mel Gibson. Cedo despertou a atenção de toda a gente o facto de as personagens falarem no dialecto dos índios sul-americanos, insistindo-se no formato invulgar, mas aceitável, utilizado em A PAIXÃO DE CRISTO (2004).
Motivos de interesse: pelo que já é possível observar no trailer, uma excelente reconstrução de época e magnífico trabalho de fotografia.
Handicap: a contrastar com o ponto anterior, a narrativa parece ser do mais banal que existe — e este ponto nunca foi o forte de Gibson. A fuga, por parte de um nativo de uma tribo menor da América do Sul, aos grandes sacríficios humanos do Império Maia, prediz uma história puramente construída para inúmeras sequências de acção pela floresta tropical...

Talladega Nights - The Ballad of Ricky Bobby, de Adam McKay


Trailer

Word of Mouth: a reunião dos criadores de ANCHORMAN promete mais hora e meia de comédia made in Will Ferrell, um actor cada vez mais sinónimo de (boas) receitas de bilheteira. O filme, aquando da sua apresentação aos executivos dos estúdios, foi resumido como «Quatro palavras: Will Ferrell, piloto da NASCAR».
Motivos de interesse: a presença de Will Ferrell já é um motivo para assistir ao filme. Será curioso ver Sacha Baron Cohen (ou Ali G, como preferirem) no seu primeiro papel cinematográfico afastado das personagens criadas por ele em solo britânico.
Handicap: o público português estará mesmo familiarizado com as ambiências dos campeonatos da NASCAR?

The Fountain, de Darren Aronofsky


Trailer

Word of Mouth: a sua má recepção, durante a estreia mundial, no Festival de Veneza, poderá condicionar a performance financeira e crítica do filme. Os extensos e numerosos efeitos visuais foram alcançados através da micro-fotografia de reacções químicas, de modo a, e segundo as palavras do seu realizador, não datar o filme.
Motivos de interesse: o trabalho visual da película, sem dúvida a mais interessante do ano até este momento. A capacidade de aliar ficção-científica à mais pura reflexão filosófica e existencialista, bem ao jeito de obras como 2001 - ODISSEIA NO ESPAÇO (1968) e SOLARIS (1972).
Handicap: o carácter subjectivo presente no filme. Infelizmente, esta vertente num produto cinematográfico nunca resultou numa apreciação positiva geral do mesmo.

The Departed, de Martin Scorsese


Trailer

Word of Mouth: a personagem de Jack Nicholson, já descrita como a definitiva encarnação do mal.
Motivos de interesse: o elenco é, sem sombra de dúvida, o principal argumento para se pagar cerca de 5 euros e ver o filme. A possibilidade de ver Scorsese a regressar às incursões pelo mundo da Mafia norte-americana.
Handicap: fala-se de uma obra demasiado "oscarizável", o que lhe poderá retirar algum apelo artístico, e o trailer parece evidenciar os overactings de Nicholson e Leornardo DiCaprio. Mesmo assim, é difícil não compreender que se está perante um dos filmes fundamentais de 2006.